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Atualizado: 15 de junho de 2025
Não me morras antes de dizer-me uma palavra de amor... de perdão. Sim, tu tinhas que me perdoar antes de morrer! Por que não esperaste ao menos?... Pensar eu que hei de vêr-te partir, sem que me dês um beijo de despedida!... que te não hei de ouvir falar! Só! só! Ficar só! Só n'este mundo, Senhor!... Em que tanto vos offendi, meu Deus, para me castigardes assim!? Em quê?
'Eu sei? oito, quinze dias talvez, talvez mais. 'E a minha pobre avó, coitadinha! a morrer de saudades... 'Consola-a tu, Joanninha: dize-lhe que tiveste novas minhas, que estou bom, que me não falta nada, que tenho esperanças de vos ver muito cedo. 'E eu... eu posso, eu heide ver-te todos os dias: não, Carlos? 'Ámanhan é sexta-feira...
Eu choro, amigo, eu choro ao ver-te assim Roubado pela morte ao mundo, á vida; Ai! que transe cruel, que dor sem fim Soffrendo está minh'alma enternecida! Da amizade antes nunca os doces laços Os nossos corações viesse unir, Se te havias de ir cedo dos meus braços, Se tão breve me havias de fugir! Antes nunca... que não poderei eu A ventura sem ti jámais achar!
Deu-te o Senhor um mundo á parte. E a mim, a quem deu olhos para ver-te, Sem poder mais... a mim o que me ha dado? Voz, que te cante, e uma alma para amar-te! A Santos Valente Estreita é do prazer na vida a taça: Largo, como o oceano é largo e fundo, E como elle em venturas infecundo, O cális amargoso da desgraça.
Tomava-me affectuosamente as mãos, que eu lhe disputava, voltando-me arrufado. Fazia-me graciosamente sermões maternaes. Acariciava-me com bondade, abraçava-me, ia e vinha para abraçar-me ainda. Tornarei a vêr-te? exclamava eu com tristeza. «Cala-te, Roger,» respondia-me, abafando a voz n'um beijo.
Então acreditas que tudo isto que eu disse foi a sério? Era o que me faltava! Sim, que eu não te conheço, sim, que eu não te trouxe n'estes braços e te fiz saltar no meu collo e te vi brincar com os mais rapazes e sempre com mais juizo do que elles todos? Pateta de rapaz que me não entendeu! O que me faz enraivar é o vêr-te assim consumido por uma coisa d'estas.
Não é d'essa injustiça que eu desejo ver-te arrependido, Charles, mas antes da do conceito que fizeste de Cecilia, do modo como a trataste, só por a veres onde nem quizeste suppôr que podesse estar tua irmã... E repito! acudiu Carlos, com vivacidade.
Qual mor bem ha no mundo que querer-te, Se não ha mais que ver despois de ver-te? Minhas dores mortaes, bella Senhora, Tirárão a virtude ao soffrimento; E fazendo-se mais em qualquer hora, Levando vão traz ti meu pensamento: Porém soberbos vejo desde agora, Por a causa gentil de seu tormento, Minha alma, meu desejo, meu sentido, Porque á tua belleza se hão rendido.
Tornada em puro marmore não fôra A fera Anaxarete, se amoroso Mostrára o rosto angelico algum'hora. AGRARIO. Tudo farei, Almeno, e mais faria Por algum dia ver-te descansado, Se s'acabão trabalhos algum dia. Mas bem vês como Phebo ja empinado Me manda que da calma iniqua e crua, Recolha em algum valle o manso gado.
Agora pois, neste instante, Agora, que lá distante, O sino da pobre ermida Dá signal do fim do dia, Co' a prece da Ave-Maria, Ergâ-mos, ambos querida, Graças mil a Deus piedoso, Por te haver tornado á vida! Setembro de 1854. Não sabes que ao ver-te triste, E pensativa a meu lado, O rosto na mão firmado.
Palavra Do Dia
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