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Josephina, depois de duas horas de espera, julgou ouvir o trote desigual da velha Manon. N'um instante abraça a sua mamã e eil-a na carroça. Até que afinal partimos! que felicidade! oh! como eu estou contente e como nos vamos divertir! Josephina no meio d'estas alegres expansões, olhou para a cara do senhor Baptista. Custou-lhe a conter uma gargalhada.
Do sepulchro em que ha tanto estás immerso Julgo ver-te surgir altivo e forte: E, Portugal mostrando ao universo, Dizeres: «Eil-a! A patria... foi meu norte; Hoje, reliquia de passadas glorias, Como outr'ora não conta já victorias!» Após cem annos de teu somno infindo Esquecido não é teu genio ingente.
Elysa, deixa que os ricos da fortuna e os poderosos da terra nasçam, vivam, e morram sem nunca terem visto a face da madrugada; fatigou-os a noite no bulicio dos saraus e das orgias, deitaram-se quando o dia se alevantava; deixa que elles ignorem, que elles não gozem o brilho suavissimo da mais rica perola do diadema do mundo, deixa-os, e vem tu comigo assistir em espirito á festa de todos os dias, ao desabrochar da madrugada: Eil-a trajando verdores A linda mãe dos amores, Com seus volateis cantores Pelos campos a folgar; Eil-a folgando na mata, Que nas aguas se retrata, Nas aguas de lisa prata, Na prata do liso mar.
Venham ver este retrato, E respondam se o pintor, Que desenhasse melhor, O tirava mais exacto. Eil-a! saltando da tela, Viva, inteira, palpitante! Pallido um pouco o semblante, A boca graciosa e bella, Quando o sorriso a desflora,
E, na sua immobilidade e na sua mudez, algum rolo de fumo, mais tenue e ralo que o fumear d'um escombro mal apagado, era todo o vestigio visivel da sua vida magnifica. Então chasqueei risonhamente o meu Principe. Ahi estava pois a Cidade, augusta creação da Humanidade! Eil-a ahi, bello Jacintho! Sobre a crosta cinzenta da Terra uma camada de caliça, apenas mais cinzenta!
N'uma corrida, eil-a junto da irmã que ficára sentada á beira da fonte. Um beijo resôa na face de Maria e logo aos pés d'esta se senta Martha. Achamos isto um encanto! Como elles acham, porem, Que tudo é feio. Elles, quem? MARTHA com o cotovello apoiado no joelho de Maria, o olhar limpido erguido para o olhar da irmã: Os Dose, que gostam tanto De dizer mal de Judá. A Galiléa!
Mentira?! Mas onde, onde apparece ella? E como e de que fórma se revella, Se, por muito que faça, inda a não vi... Arminda Ah!... Henrique Quer ver a mentira? Olhe... Eil-a ahi! Arminda Mas que significa este atrevimento?! Henrique Coisa de mero e simples argumento, Não se assuste! Apresento a minha amante... Margarida Senhor! a que se atreve!?... Arminda Que farçante! Henrique
(Como accordando, etc.) Que sonho tão mau!... Só tive um igual quando fui mortalmente ferido, para salvar a vida ao meu tenente... Mas onde estou eu?!... Ah!... sim, estou em casa da engommadeira, que se chama Laura, que era tambem o nome de minha filha... E a historia d'estas crianças?!... E a carta?!... (Procura a carta, e pega na que é do tenente): Eil-a aqui!... Não é, pois, sonho, meu Deos?!...
D. Albertina Falker: não gostei do seu Bébé. Não sei que lhe achei de mau, talvez a posição d'aquella cabecita... Não sei... Com respeito a arte applicada, só direi, que tenho visto muito melhor do que aquillo. E acabou-se a resenha das minhas impressões. Antes, porém, de fechar este despretencioso artigo uma, como que nota final. Eil-a: Uma coisa urge fazer de futuro em exposições congéneres.
Eil-a! disse o medico ao entrar. Eil-a, a esta salamandra que atravessou impunemente as chammas! Infeliz da salamandra, respondeu Laura, que ficaria frita como uma carpa se não tivesse quem a ajudasse. Vejamos o pulso. Sabe que vim cá ás oito horas da manhã? Sei. Como me disseram que dormia, cedi o logar ao melhor dos medicos, o somno. Só consegui adormecer ás seis horas da madrugada. Pudera!