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Mas, quando se pensa em que o auctor d'esses contos e tradições foi creado no remanso e singeleza da vida campestre; quando se considera em que os dias da infancia e da adolescencia se lhe deslisaram tranquillos e alegres no seio da familia, sem que viessem perturbar-lhe o repouso, desvairar-lhe as idêas e corromper-lhe o coração, o bulicio das cidades, o tumultuar das paixões e a seducção dos vicios; quando se reflecte em que os verdores, e as suaves harmonias, e os contrastes pittorescos do seu valle natal lhe infundiram n'alma a doce poesia da natureza; e que os carinhos e maximas moraes de uma extremosa mãe e virtuosa perceptora lhe fizeram o espirito meigo, franco, recto e eminentemente religioso; quando se attenta em tudo isto, comprehende-se, acha-se natural, e desculpa-se aquella insurreição contra os progressos do seculo.

O vento a favôr Que então se agitava, No barco empregava Toda actividade, Que em breve a cidade Nos fez tão distante, Que olhar penetrante Não mais descobria. Na vasta bahia Então nos achámos, E a vista espraiámos Em seus arredores: Os bellos verdores Das ilhas formosas, Serras alterosas Fomos contemplando.

Elysa, deixa que os ricos da fortuna e os poderosos da terra nasçam, vivam, e morram sem nunca terem visto a face da madrugada; fatigou-os a noite no bulicio dos saraus e das orgias, deitaram-se quando o dia se alevantava; deixa que elles ignorem, que elles não gozem o brilho suavissimo da mais rica perola do diadema do mundo, deixa-os, e vem tu comigo assistir em espirito á festa de todos os dias, ao desabrochar da madrugada: Eil-a trajando verdores A linda mãe dos amores, Com seus volateis cantores Pelos campos a folgar; Eil-a folgando na mata, Que nas aguas se retrata, Nas aguas de lisa prata, Na prata do liso mar.

Em teu regaço a abundancia, Esperançosa floresce; Á sombra de teus verdores, Entre a suave fragrancia De tuas variadas flores, Contente o pobre adormece.

Não mais, ó Tejo meu, formoso, e brando, Á márgem, fértil de gentis verdores, Terás d'alta Ulysséa hum dos Cantores, Suspiros no áureo metro modulando. Rindo não mais verá, não mais brincando Por entre as Nynfas, e por entre as Flores O Côro divinal dos nús Amores, Dos Zéfyros azues o affavel Bando.

Verdores, que passam breve. Um bello dia, resolveu casar-se, o bom soberano. A noiva escolhida foi uma joven dragôasita, dezeseis annos apenas, adoravel, digna pelos seus mil encantos de ser a consorte feliz de tal senhor.

Olhae como vos diz que Coimbra é Cidade rica do sancto Corpo do seu rei primeiro, Qu'inda vimos com espanto Ha tão pouco tempo inteiro Dos annos que podem tanto. Silencio... não vêdes como lhes resumbram no seu cantico uns nomes tão feiticeiros... Da saudade o penedo! que amores Á minh'alma, aos meus olhos não é! Lindo cesto de graça e verdores, Verde ramo do monte ao sopé.

a natureza, no brilhantismo de seus verdores, consolava ao derredor as vistas, cançadas de tamanhas provas de vandalismo; ella que, embora desfigurada pela mão do homem, procura de continuo reparar os estragos que tenha soffrido. O porto de D. Maria Domingas, chamado pelos indios, alinána, é uma larga aberta na mata.

Como o prado, que, sob o sol da primavera, se veste de verdores, que vae matisando pouco a pouco de flores singelas, mas rescendendo de suaves aromas, resplandecentes e encantadoras pela viveza e variedade das côres; e que no inverno troca as alegrias em tristezas, as galas em miseria, para outra vez folgar e enriquecer-se sob o novo sceptro de Flora; assim nas producções d'estes romancistas alternam-se as scenas meigas e suaves da familia com os tristes acasos da sorte, com as tribulações da desventura, emfim, com as tempestades da vida.

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