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Atualizado: 13 de outubro de 2025
Que me importa o saudoso gemido Da rollinha sedenta de amor? Que me importam outeiros cubertos Da verdura da vinha, no estio? Que me importa o remanso do rio, E, na calma, da selva o frescor? Que me importa o perfume dos campos, Quando passa de tarde a bafagem, Que se embebe, na sua passagem, Na fragrancia da flor do alecrim?
Onde acharei lugar tão apartado, E tão isento em tudo da ventura, Que, não digo eu de humana criatura, Mas nem de feras seja frequentado? Algum bosque medonho e carregado, Ou selva solitaria, triste e escura, Sem fonte clara, ou placida verdura; Em fim, lugar conforme a meu cuidado? Porque alli nas entranhas dos penedos, Em vida morto, sepultado em vida, Me queixe copiosa e livremente.
No tempo dos reis godos bom tempo era esse! havia em Biscaia um conde, senhor de um castello posto em montanha fragosa, cercado pelas encostas e quebradas de larguissimo soveral. Dama, possuia-a formosa, que era linda a condessa; vinho, não havia melhor adega que a sua; caça, era cousa que na selva não faltava.
Resolvida, pois, a guerra, dirigiram-se sobre Tarifa os dous monarchas, fazendo pequenas jornadas por esperarem as tropas que de instante a instante engrossavam o exercito; e no dia 27 de outubro, ao cahir da tarde, avistaram, emfim, a multidão dos infieis, cujas tendas, derramadas pelas raizes dos montes e pelos cimos dos outeiros, formavam como que uma cidade vastissima, cercada por selva de lanças.
Como a onda e o vento, a lua e a noute, o orvalho e a selva O vento erguendo a vaga, o luar doirando a noute, Ou o orvalho inundando as verduras da relva Cheio de ti, meu ser d'effluvios impregnou-te! Como o lilaz e a terra onde nasce e floresce, O bosque e o vendaval desgrenhando o arvoredo, O vinho e a sêde, o vinho onde tudo se esquece, Nós dois, d'amor enchendo a noute do degrêdo,
Para o Monarcha agigantado e invicto nenhuma estátua se erguerá na campa. Sua columna e funebre palacio preparou-lh'os com tempo a Natureza: o tronco, rei da selva, o está cobrindo. ¡Mas quanto é mais tocante o que se eleva nas faldas solitarias da montanha!
Oh! falla, quem és tu, filho da selva?.... Silencio... respondeu... maldicto vento! Que só pude escutar filho da selva! Embora! fique embora isso em segredo, Saiba-o sómente Deos! Tambem segredos, que meu peito encerra, Só se dizem nos céos. A turba ha de escutar-me, e cada nota Será nota d'amor! Mas ouvidos da turba não entendem Carmes do trovador.
35 E por mais namorar o soberano Padre, de quem foi sempre amada e eriça, Se lhe apresenta assim como ao Troiano, Na selva Idea, já se apresentara. Se a vira o caçador, que o vulto humano Perdeu, vendo Diana na água clara, Nunca os famintos galgos o mataram, Que primeiro desejos o acabaram.
No silencio da Noite, o silencio da Selva Enchia-se de vozes enigmáticas... E os meus pés vacillavam sobre a relva, Entre as sombras das árvores extácticas. Numa clareira funda, aguas dormentes, Como um lago lunar, tremeluziam Nas lágrimas de luz, altas e ardentes Que das estrellas pálidas caíam.
Onde está a fôrça da tribuna? Que poeta canta tam alto que o oiçam as pedras brutas e os robres duros d'esta selva materialista a que os utilitarios nos reduziram? Se exceptuarmos o debil clamor da imprensa liberal ja meio-esganada da policia, não se ouve no vasto silencio d'este ermo senão a voz dos barões gritando contos de réis. Dez contos de réis por um eleitor!
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