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Atualizado: 13 de outubro de 2025
E eu comprehendo a vossa lingua estranha, Vozes do mar, da selva, da montanha... Almas irmans da minha, almas captivas! Não choreis, ventos, arvores e mares, Côro antigo de vozes rumorosas, Das vozes primitivas, dolorosas Como um pranto de larvas tumulares...
Do mais espêsso da ramagem, que fazia sobreceo áquelle leito de verdura, sahia uma torrente de melodias, vagas e ondulantes como a selva com o vento, fortes, bravas, e admiraveis de irregularidade e invenção, como as barbaras endeixas de um poeta selvagem das montanhas... Era um rouxinol, um dos queridos rouxinoes do valle que alli ficára de vela e companhia á sua protectora, á menina do seu nome.
As transas loiras No vermelho orizonte ao vento dadas Mal que a Aurora amostrou madrugadora; Mal que os frajeis fugazes pasarinhos Com a lus matutina comesaraõ Nos verdes salgueirais a espenujarse, Um xirlando, outro em módulos gorjeios Enxendo de alegria a selva amena, Tudo se perturbou. Ergue do abismo A terrifica fronte angui-comada Outra ves a maldita a negra Guerra.
O apertado revolver das armas formava uma selva de ferros, atravez da qual já quasi não era possivel abrir caminho sem galgar por cima dos cadaveres amontoados, que embargavam os passos dos vivos; nem os invasores desistiam nem os da cidade affrouxavam, e de um e outro lado os contendores haviam chegado áquelle paroxismo de furor, que faz desprezar a vida para só cuidar em produzir a morte.
Lembrou-lhe tudo: a infancia, e o sonho descuidado na sua aldeia, em Chio, ao pé das carvalheiras, o seu exilio em Roma, e o tempo torturado sob o jugo servil das turbas extrangeiras, depois a Gloria, o Circo, o seu amor frustrado, a musica da selva, e o choro das ribeiras!
Um dia accenderei a selva escura das almas que suffocam á nascença, das noutes só riscadas d'amargura, como um phosphoro risca a treva densa. E com a ponta d'um brilhante duro marcar-te-hei ó tragica Doença que vais, limpando as lagrimas internas, fazer um toast á Morte nas tabernas.
Aproveitou o Silveira êste favorável instante para lançar um olhar de piedoso interêsse sôbre essa ignorada flor da selva que êle providencialmente acabava de salvar, a sua pequena desconhecida.
Um ligeiro ruído, como de animal que rasteja, vinha da escuridão da selva; logo após, agitou-se o mato, e ouviu-se um pequeno choque, como de uma pedra contra outra. A pé! bradou ele, de arco tenso na direcção do ponto suspeito. Uma frecha rompeu do matagal, roçando a cabeça do chefe; e ainda os orientais estavam meio estendidos, e já Vamiré, de um salto, se achava junto da fogueira.
Uns tinham visto de perto a face da democracia; tinham-na visto por entre a selva de oitenta mil baionetas que fora preciso quebrar-lhe nas mãos para a liberdade triumphar; tinham-na visto nas chapadas e pendores das collinas que circumdam o Porto, até onde os olhos podem enxergar, alvejando-lhe nos hombros os cem mil embornaes preparados para recolher os despojos da cidade da Virgem, da cidade maldicta, rendida e posta a sacco; outros haviam-na visto de machado e de cutello em punho, mutilando e assassinando prisioneiros inermes e agrilhoados.
Tambem lá se erguem montes, e o prado De boninas, em maio, se veste; Tambem lá se meneia o cypreste Sobre o corpo que á terra desceu. Que me importa o loureiro da encosta? Que me importa da fonte o ruido? Que me importa o saudoso gemido Da rollinha sedenta de amor? Que me importam outeiros cubertos Da verdura da vinha, no estio? Que me importa o remanso do rio, E, na calma, da selva o frescor?
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