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Atualizado: 13 de junho de 2025
A porta abria, Inda esfregando Os olhos bellos, Sem flor, nem fitta Nos seus cabellos: Ah! que assim mesmo Sem compostura, He mais formosa, Que a estrella d'alva; Que a fresca rosa. Do cerco apenas Soltava o gado, Eu lhe amimava Aquella ovelha Que mais amava. Dava-lhe sempre No rio, e fonte, No prado, e selva, Agua mais clara, Mais branda relva.
Mais adiante, por entre uma selva de martellos partidos, fechaduras quebradas, correntes de ferro em completa oxydação, e chaves e cadeados de varias dimensões, dei com o retrato de el-rei D. José, pintado a óleo, em vestuario de côrte, com o globo de ouro e sceptro cinzelados, no estylo classico das monarchias absolutas.
Agitada pelo vento, a selva com o seu rugir irá contando a cada seculo que nascer as tendencias laboriosas do nosso, que já começam a apparecer. Os cimos das montanhas são as verdadeiras aras de Deus: é lá que oravam as nações virgens.
Justiça, gloria, amor, saudade, tudo, Ao pé da sepultura, é som perdido De harpa eolia esquecida em brenha ou selva: O despertar um pae, que saboreia Entre os braços da morte o extremo somno, Já não é dado ao filial suspiro; Em vão o amante, alli, da amada sua De rosas sobre a c'roa debruçado, Réga de amargo pranto as murchas flores E a fria pedra: a pedra é sempre fria, E para sempre as flores se murcharam.
Nem cuidou mais da boa carne do urso! Remergulhou na floresta, e toda a tarde, emquanto a luz se arrastou pelas frondes, arrancou ramos aos troncos, cautelosamente, destramente, para que as pontas quebrassem bem lascadas e agudas. Ah! que soberbo estalar de hastes, pelo fundo bosque, através da frescura e da sombra, para a obra da primeira Redenção! Selva amável, que foste a primeira oficina, quem soubera onde jazes, na tua secular sepultura, tornada negro carvão!... Quando da mata largaram, fumegando de suor, para recolher
Foi quando comprehendi aquelle tercetto de Dante, de uma profundesa nocturna, que me abysmava, cada vez que o repetia na mente: No meio do caminho d'esta vida Dei por mim na amplidão de selva escura, Pois que a vereda certa era perdida. Não sabes como o ruido de uma cidade immensa, o dédalo das ruas, a extranhesa e indifferença dos que passavam, me tornava solitario no meio das multidões.
Justiça, gloria, amor, saudade, tudo, Ao pé da sepultura, é som perdido De harpa eolia esquecida em brenha ou selva: O despertar um pae, que saborea, Entre os braços, da morte o extremo somno, Já não é dado ao filial suspiro: Em vão o amante, alli, da amada sua De rosas sobre a c'roa debruçado, Rega de amargo pranto as murchas flores E a fria pedra: a pedra é sempre fria, E para sempre as flores se murcharam,
O ventre já desapparecia sob uma camada viscosa e negra, que latejava, relusia na humidade morna do sangue. Uma fila sugava a cinta, encovada pela ancia, d'onde sangue se esfiava, n'uma franja lenta. O denso pello ruivo do peito, como a espessura d'uma selva, detivera muitas, que ondulavam, com um rasto de lodo. Um montão ennovelado sangrava um braço.
O cervo, qu'escondido e emboscado, Temendo ao cobiçoso caçador, Está na selva, monte, bosque, ou prado, Alli donde anda e vive, vive amor. Pois se a fera insensivel, que não sente, Tambem sente d'Amor a frecha dura, Porqu'a ti não t'abranda hum fogo ardente, Que procede da tua formosura? Porqu'escondes a luz do sol á gente, Que nesses olhos trazes bella e pura?
Apraz-me sentir que o meu espirito se consolaria quando, após á extincção da minha vida, algum ente querido, depois do ultimo beijo, enterrasse-me o corpo em vossa companhia, ó eternos moradores do cemiterio da selva! Julgar-me-ia feliz, com a satisfação e o orgulho d'este ultimo capricho realisado.
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