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Atualizado: 23 de junho de 2025
Por duas vezes, no aventuroso transito, os surprehenderam patrulhas francezas. Era sempre Rosina quem respondia no idioma patrio, não sem que sentisse palpitar vertiginosamente o coração receioso de ver desabar n'um momento a felicidade sonhada.
Que ja diante os olhos me descrevem, Quando as bocas da Fama voadora Ao patrio e claro Tejo as novas levem, A profunda tristeza; qu'em hum'hora Tal posse tomará dos altos peitos, Que delles o discurso lance fóra. Alli de dor os corações sujeitos Hão de lançar de si toda a memoria D'exemplos claros, solidos respeitos.
Os cartorios dos corpos de mão-morta tem sido sempre considerados como cousa publica. Uma das corporações reconhece-o formalmente no officio que dirige ao commissario da Academia, affirmando a necessidade de licença regia, e determinação do prelado, para qualquer extranho examinar os documentos do seu archivo. De certo um particular não precisaria de licença regia para facultar a qualquer o uso do seu cartorio ou para deixar sair delle quaesquer titulos. Tanto se consideravam esses archivos como dependentes do Estado, que os seus documentos mereceram sempre uma especie de fé publica. Em muitos delles, até, existiam e existem chartularios, geral e impropriamente denominados Tombos, e feitos em diversas epochas, desde o reinado delrei D. João II até o delrei D. João V, em que se contém traslados dos documentos antigos, precedendo provisões regias, pelas quaes se dá a estas copias o mesmo valor dos originaes, para dellas se passarem certidões. Esses actos do poder supremo não provam só a consciencia que o Governo tinha da incapacidade ordinaria dos membros das corporações, e dos tabelliães desses logares para lerem os antigos diplomas: provam tambem o caracter publico de taes archivos; porque não nos consta que provisões de semelhante natureza se passassem nunca a favor de cartorios particulares. Embora o poder civil désse a sua sancção ás disposições canonicas relativas á conservação dos documentos dos corpos de mão-morta; embora prohibisse, como mais de uma vez prohibiu, a saída delles do respectivo archivo, essa prohibição está justamente demonstrando que elle poderia ordenar o contrario, se entendesse que convinha mais guardá-los n'outra parte. Foi por isto que no reinado de D. João V se proveu a favor da Academia de Historia, para que se lhe facultasse o conhecimento e copia de todos os documentos das corporações de mão-morta, que foram obrigadas a transmittir inventarios de todos elles á mesma Academia. Foi por esse fundamento juridico, que nos estatutos da universidade (L. 2, tit. 6, cap. 3) se determinou que os cartorios dos mosteiros e das cathedraes estivessem patentes aos professores de direito patrio, para lerem, estudarem, extractarem, copiarem, ou fazerem extractar e copiar todos os documentos que entendessem serem uteis ao ensino das leis patrias e da sua historia, disposições que não se estenderam, nem podiam estender, ainda debaixo do absolutismo ferrenho daquella epocha, aos cartorios particulares.
Partiram de todos os principaes cantões da Lusitania esses chefes acompanhados dos seus soldurios, ou guarda-costas valentões, para conhecerem Viriatho e lhe fallarem deliberadamente sobre a defeza e independencia do Territorio patrio.
E partiu, e abordou o solo patrio... O que quer que era de bem estranho se passára durante a ausencia de Urashima. Aonde estava a sua aldeia? aonde se erguia a cabana de seus paes?
Não foi apenas um regosijo privativo da familia real ou da côrte, como acontece sempre que nasce «mais um» principe. Aquelle que tinha nascido era «o unico» fiador possivel da autonomia de Portugal: por isso tal acontecimento poz em jogo o brio, o orgulho, o amor patrio de todos os portuguezes.
Dias virão nos teus crescentes dias, em que nobre ante a porta da virtude com ternura e respeito hão-de saudar-te os montanhezes descobrindo a fronte. Lembrarás os antigos patriarchas, que ao-pé da movel tenda no deserto pertenciam aos Ceos pela esperança, e ao patrio mundo pelo amor dos homens.
37 "Mas ah, que desta próspera vitória, Com que despois virá ao pátrio Tejo, Quási lhe roubará a famosa glória Um sucesso, que triste e negro vejo! O Cabo Tormentório, que a memória Cos ossos guardará, não terá pejo De tirar deste mundo aquele esprito, Que não tiraram toda a Índia e Egipto.
Das victorias que alcançaram já nem existem tropheus, das nações que se prostraram ao seu esforço indomavel são outros hoje os senhores, do respeito e temor em que os tinha o mundo apenas resta a lembrança, e todavia a maravilhosa narração das façanhas d'aquellas eras, das homericas batalhas de poucos homens contra exercitos, das expedições e conquistas que ergueram uma nação pequena e pobre ao fastigio da soberania e da opulencia, ainda nos alvoroça o coração de enthusiasmo e amor patrio, não obstante as preoccupações prosaicas e calculadoras do seculo em que vivemos.
Heroe, que faz Heroes pelo traslado, Dos dons com que seus dias encadeia, Só pelo Patrio amor, sempre inspirado! Dá flôr e fructo o exemplo que semeia, Fertil foi sempre o campo que ha lavrado, E dessa enorme e estranha sementeira, Inda, hoje, ha grão ao sol da nossa eira!
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