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Na Republica Portugueza collaboraram José Sampaio (Bruno), Julio de Mattos, Basilio Telles, Latino Coelho, Elias Garcia, Gomes Leal, Heliodoro Salgado e, o que é mais interessante fixar, varios officiaes do exercito um dos quaes, em serviço na guarda municipal, teve um dia ensejo de ver querellada a sua prosa. A par d'essa collaboração, logo que a Republica Portugueza viu a luz da publicidade, arremettendo violentamente contra as instituições, appareceram um sem numero de communicações «sob a forma de cartas e manifestos, de soldados, cabos e sargentos da guarnição portuense, a principio, depois de militares das guarnições da provincia, por ultimo de officiaes de todas as graduações do Porto de Lisboa». E os que as enviavam ao jornal faziam-no de modo tão explicito que, em certa altura, houve necessidade de destruir uma boa parte da papelada, receiando-se que ella cahisse em poder dos defensores do regimen e collocasse os signatarios em situação compromettida. Como amostra da linguagem empregada n'esses documentos, damos a seguir o trecho d'uma carta enviada n'essa occasião á Republica Portugueza por um grupo de officiaes transmontanos: Camaradas: A mãe-patria agonisa.

A salmoura, quando he perfeitamente executada, merece sem duvida a preferencia para a mais perfeita conservação do peixe; por quanto a salmoura impede o contacto do ar, e por consequencia o ranço, que he hum principio de corrupção, que se não póde sempre inteiramente evitar no commercio do peixe salgado, e muito mais na salga secca.

O çumo que ellas dão he pouco forte, Procura outras bebidas, Que apressem mais a morte. Desce ao Reino profundo, Ajunta ahi venenos, Que nunca visse o mundo; Traze o negro licôr, que tem nos dentes, Nos dentes retorcidos As raivosas serpentes. Cachopo levantado, Que pôz a Natureza, Dentro no Mar salgado, Não se abala no meio da tormenta, Bem que huma onda, e outra onda Sobre elle em flor rebenta.

Mas ja chegado aos fins Orientais, E deixado em ajuda do gentio Rey de Cochim,com poucos naturais, Nos braços do ſalgado & curuo rio, Desbaratarâ os Naires infernais No paſſo Cambalão, tornando frio Deſpanto o ardos immenſo do Oriente Que verâ tanto obrar tão pouca gente.

Oh crua, esquiva e fera, Duro peito, cruel e empedernido, D'alguma tigre fera na Hircania nascido, Ou d'entre as duras rochas produzido! Mas que digo, coitado! E de quem fio em vão minhas querellas? vós, ó do salgado, Humido Reino bellas E claras Nymphas, condoei-vos dellas.

13 Mas, chegado aos fins Orientais E deixado em ajuda do gentio Rei de Cochim, com poucos naturais, Nos braços do salgado e curvo rio Desbaratará os Naires infernais No passo Cambalão, tornando frio D'espanto o ardor imenso do Oriente, Que verá tanto obrar tão pouca gente.

Muitos estão desejando, E altercando, Se o meu dito será certo, Se de longe, se de perto? E sobre o tal praticando. A quelle grão Patriarcha No lo mostra, e está fallando, E declara o grão Monarcha: Ser das terras, e comarca, Semente del Rei Fernando. Este Rei de grão primor, Com furor, Passará o mar salgado Em um cavallo enfreado, E não sellado, Com gente de grão valor.

«....Viemos, a tres pequenas leguas d'ahi, á estalagem de Monte-mór Novo, onde almoçámos doces e pasteis de peixe fresco e salgado, e andadas mais duas leguas pequeninas chegámos a Monte-mór, bella villa de oitocentos fogos, cercada de prados e assentada á margem de um rio. Nem está auctoridade alguma á excepção de Fernando Martins, alcaide e castelleiro d'uma fortaleza e palacio antigo

19 Convoca as alvas filhas de Nereu, Com toda a mais cerúlea companhia, Que, porque no salgado mar nasceu, Das águas o poder lhe obedecia. E propondo-lhe a causa a que desceu, Com todas juntamente se partia, Para estorvar que a armada não chegasse Aonde para sempre se acabasse.

E, é sob este refulgir de um novo sol, que orientado fóra, com as mais modernas noções d'Arte, estudando nas melhores e nas mais celebres escolas de pintura do Mundo, que nos apparece, entre outros, como Columbano, Malhoa, Salgado. Sousa Pinto, Marques de Oliveira, etc., etc., o grande, o sublime Silva Porto! Aquelle que para mim é o maior dos paysagistas portuguezes dos ultimos tempos.

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