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29 D. Francisco Mascarenhas 1581 13viso-rei 30 D. Duarte de Menezes 1584 14viso-rei 31 Manuel de Sousa Coutinho 1588 32 Mathias de Albuquerque 1591 15viso-rei 33 D. Francisco da Gama 1597 16viso-rei

O certo he que Luis de Camões das ilhas Molucas passou a Macao, e que de voltou a Goa, depois do anno de 1558, quando ja governava aquelle Estado o Viso-Rei Dom Constantino de Bragança; trazendo algum cabedal, fosse adquirido no exercicio daquelle cargo, ou por outros meios, porque isso mesmo se entende da Est. 80 do Canto VII onde diz: Agora da esperança ja adquirida De novo mais que nunca derribado.

A propria affectação antiga do viso-rei demonstrava a fraqueza do estadista; porque uma alma ingenua podia ligar tamanho amor ás fórmas, e a ingenuidade jámais venceu nos governos.

Neste novo embaraço, rindo-se como Democrito, da loucura e extravagancia dos homens, recorreo Luis de Camões ao Viso-Rei, dirigindo-lhe aquelle jocoso requerimento, que anda entre as suas Rimas; e teve por despacho a soltura.

Por isso, uma vez os conegos de Goa fecharam a sua egreja e suspenderam o culto, quando o viso-rei, distante em Katchi, deixou atrazar-se-lhes as pagas.

Em Setembro do seguinte anno de 1554 chegárão as naos do Reino, em que ia Dom Pedro Mascarenhas succeder a Dom Affonso; e então se divulgou a triste noticia das mortes de Dom Antonio de Noronha, sobrinho do Viso-Rei, e do Principe Dom João, as quaes o poeta profundamente sentio; aquella como verdadeiro amigo, esta como optimo cidadão, que ja de longe previa as consequencias de tão funesto acontecimento: e a este assumpto escreveo a Egloga 1.ª e o Soneto 12 que enviou a um seu amigo de Lisboa em uma carta com data de Janeiro de 1555.

Chegou Luis de Camões a Goa em Setembro de 1553; acompanhou o Viso-Rei Dom Affonso de Noronha na expedição contra o Rei de Chembé, e com elle voltou a Goa; em Janeiro de 1555 ahi estava, porque ahi escreveo a Egloga, Soneto e Carta que dissemos; em 16 de Junho do mesmo anno, em que succedeo no governo Francisco Barreto, ainda ahi estava, como se prova com a mesma Satyra, em que descreve as festas que por essa occasião se fizerão, como testimunha ocular.

Conde, cujo illustre peito Merece nome de Rei, Do qual muito certo sei Que lhe fica sendo estreito O cargo de Viso-Rei; Servirdes-vos d'occupar-me Tanto contra meu Planeta, Não foi senão azas dar-me, Com as quaes vou a queimar-me, Como o faz a borboleta. E s'eu a penna tomar, Que tão mal cortada tenho, Será para celebrar Vosso valor singular Dino de mais alto engenho.

Manoel Severim nega que o Viso-Rei Dom Pedro Mascarenhas o provesse em tal Officio, e he de parecer, que tendo o poeta ido na armada que este Viso-Rei mandára ao Estreito do mar roxo a cargo de Manoel de Vasconcellos, voltando a Goa, fizera aquella Satyra contra os que havião festejado a successão de Francisco Barreto; do que este resentido, ou por zelo da justiça, ou por queixas dos motejados, o desterrou no anno de 1556: e a este parecer se encosta Manoel de Faria e Sousa.

Com a nomeação do vice-rei iam, em cartas fechadas e numeradas, as dos substitutos; e quando occorria a morte do governador abria-se a primeira successão, na falta do individuo ahi indicado, a segunda, etc. As datas acima inscriptas e a ausencia do titulo do viso-rei mostram quem governou por successão.

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