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Francisco Barreto, homem soberbo e mediocre, posto que não desajudado da Fortuna, que sempre se inclina mais a esta especie de gente, não podia amar nem soffrer um homem tão superior, como Luis de Camões: desejava-o longe de si, para que não fosse testimunha e juiz das suas acções; e apenas se vio com o poder na mão, o prendeo e desterrou, deixando-se arrastar da sua paixão, ou dando ouvidos a mexericos e calumnias, como affirma o commentador Manoel Correa, que o ouvio da propria boca do poeta: o que perfeitamente se ajusta com o que elle mesmo nos diz nos ultimos dous versos da ja citada Estancia 81 do Canto VII: Trabalhos nunca usados me inventárão, Com que em tão duro estado me deitárão.

Desterrou do mundo a fidelidade; pois por elle vendia Nicias aos romanos a vida de el-rei Pyrrho seu senhor: Demonica a cidade de Efezo a Bresso capitão francez, que de industria a afogou com peso de ouro: Tarpeia Romana, a entrada do Capitolio aos Sabinos, que do mesmo modo com o peso de ouro e dos escudos a acabaram.

O que eram frades. Quem desterrou José de Seabra da Silva?... D. João IV e as regateiras. Fielding. Mania e hypocondria. Aos diplomatas descontentes. Bibliographia. Excelentissimos senhores. O ultimo carrasco, pelo visconde de Ouguella. O horror da demencia. Restauração de um documento historico valioso. A dança. Fim. Noites de Lamego. Lisboa 1863. edição, Lisboa 1873. 1 vol.: Lãs e algodões.

Mas esta felicidade e socego não lhe durou muito, porque logo no anno seguinte, vindo a fallecer Dom Pedro Mascarenhas, e succedendo-lhe no governo Francisco Barreto, que não era affecto ao poeta, o desterrou de Goa. Sobre a causa deste procedimento e tempo em que teve lugar, não concordão os autores.

Mas o folhetim começou a existir de facto no fim do seculo XVIII. Um homem de letras havia a esse tempo, ao mesmo passo escriptor e clerigo, o abbade Geoffroy, que, entediado das noitadas do caffé Procope, voluntariamente se desterrou de Pariz. Um certo dia, porém, mr.

QUEM DESTERROU JOS

Manoel Severim nega que o Viso-Rei Dom Pedro Mascarenhas o provesse em tal Officio, e he de parecer, que tendo o poeta ido na armada que este Viso-Rei mandára ao Estreito do mar roxo a cargo de Manoel de Vasconcellos, voltando a Goa, fizera aquella Satyra contra os que havião festejado a successão de Francisco Barreto; do que este resentido, ou por zelo da justiça, ou por queixas dos motejados, o desterrou no anno de 1556: e a este parecer se encosta Manoel de Faria e Sousa.

Na casa dos Almadas, onde D. Luiz fôra creado porque sua mãi casára em segundas nupcias com D. Luiz José de Almada havia um D. Antão, que se apaixonára por Violante, que era sua sobrinha. A menina esquivara-se ás caricias do tio, e deixou-se arrebatar nos braços do primo D. Luiz, quando uma ordem regia o desterrou para Moncorvo, a rogos de D. Antão de Almada.

Tudo isto, e infinitamente mais, tudo quanto era Natureza, desterrou-o a mão do homem quando desarraigou as arvores para plantar os seus estirados colmeiaes de pedra; desterrou as relvas, e as seáras, para assentar as praças; calçou as ruas, que não despontasse olhinho verde; multiplicou as fabricas, o commercio, o estrondo, para que os harmoniosos filhos do ar muito por alto, e fugindo, se aventurassem a atravessar tão desmedida e nevoenta cratéra de prosa, de cuidados, de fadigas, e de desgostos.

Gil Vicente teve um filho do seu mesmo nome, que dizem desterrou para a India, levado pelo ciume de este o exceder no genio dramatico. Ao moço Gil Vicente se attribue a composição de um auto intitulado D. Luiz de los Turcos. Pelo meado do seculo XVI appareceram em Portugal varios poetas que mais ou menos seguiram as pisadas do auctor de Rubena.