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Atualizado: 6 de outubro de 2025


Com huma grossa armada, que juntára O Viso-Rei, de Goa nos partimos Com toda a gente d'armas que se achára. E com pouco trabalho destruimos A gente no curvo arco exercitada: Com morte, com incendios os punimos. Era a Ilha com ágoas alagada, De modo que se andava em almadias: Emfim, outra Veneza trasladada.

A preoccupação romana do XVI seculo em Portugal tinha em D. João de Castro um fervoroso sectario; e como o genio do viso-rei era de uma sinceridade candida, a affectação antiga tomava para elle as proporções de um culto. As suas phrases e gestos, copiados dos antigos heroes, não eram decerto uma mascara postiça, embora a nós se affigurem taes.

No anno de 1550 se alistou, como dissemos, para sahir na mesma nao, em que ia o Viso-Rei Dom Affonso de Noronha: mas esta nao, pelo mao estado em que ia, depois de sahir, arribou ao porto de Lisboa para se concertar, e o poeta, se acaso estava a seu bordo, tornou a desembarcar; e ou por falta de saude, ou por outro impedimento se deixou ficar em terra; e não veio a sahir para o seu destino, senão dous annos depois, no de 1553, como consta de outro assento do ja citado livro de Registo, tambem achado por Faria e Sousa: e foi na mesma nao, em que ia Fernão Alvares Cabral, capitão mor de quatro, que então sahírão do Tejo, das quaes esta pôde chegar no mesmo anno a Goa, depois de haver soffrido grandes tormentas.

Mote que lhe mandou o Viso-Rei. Muito sou meu inimigo, Pois que não tiro de mi Cuidados, com que nasci, Que põe a vida em perigo. Oxalá que fôra assi! Volta. Viver eu, sendo mortal, De cuidados rodeado, Parece meu natural; Que a peçonha não faz mal A quem foi nella criado. Tanto sou meu inimigo, Que por não tirar de mi Cuidados, com que nasci, Porei a vida em perigo. Oxalá que fôra assi!

Não teve remedio senão acompanhar os rumes, e aprisionar os portuguezes da esquadra batida de Lourenço d'Almeida, guardando-os como penhor, e base de argumentos e desculpas para com o viso-rei caso este vencesse com a nova armada em que vinha.

Manoel Correa no seu commento á Est. 128 do Canto X diz que tendo Luis de Camões exercido na China o Officio de Provedor mor dos defuntos, em que fôra provido pelo Viso-Rei, quando voltára a Goa, fôra preso por Francisco Barreto, pela fazenda dos defuntos que trazia comsigo e perdêra em um naufragio, que miseravelmente soffrêra na costa de Camboja.

19 D. Constantino de Bragança 1558 7.º viso-rei 20 D. Francisco Coutinho 1561 8.º viso-rei 21 João de Mendonça 1564 22 D. Antão de Noronha 1564 9.º viso-rei 23 D. Luiz de Athayde 1569 10viso-rei 24 D. Antonio de Noronha 1571 11viso-rei 25 Antonio Moniz Barreto 1573 26 D. Diogo de Menezes 1576 27 D. Luiz de Athayde 1578 12viso-rei 28 Fernão Telles de Menezes 1581

A maior parte dos outros cumpriu sentença de degredo. Entre os presos havia um poeta, D. Manoel Alexandre da Costa, neto do primeiro conde de Soure, filho de D. Rodrigo da Costa, viso-rei da India.

As testemunhas custavam em Goa a pardau por cabeça «e se a um ladrão ou salteador, por conhecido que seja, não faltam 4 ou 6 testemunhas que o abonem, como faltarão a um viso-reiAlém d'isso, de que valeriam rigores contra os «roubos, injurias, mortes, forças, adulterios com as casadas, viuvas, virgens, orfans... se dizem que elrey N. S. é tão cheio de misericordia, que por males que lhe façam, tudo perdoa e quitaGaspar Correia achava, entretanto, indispensavel que se mandasse cortar a cabeça de um viso-rei no caes de Goa.

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