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Perſas feroces, Abaſsis & Rumes Que trazido de Roma o nome tem, Varios de geſtos, varios de custumes Que mil naçoẽs ao cerco feras vem Farão dos ceos ao mundo vãos queixumes Porque hũs poucos a terra lhe detem, Em ſangue Portugues juram deſcridos De banhar os bigodes retorcidos.

As tropas de Kambai, nos seus postos das muralhas, esperavam o assalto, para então se medirem com esses homens que, abrigados por detraz das suas peças, distribuiam assim impunemente a devastação e a morte. Tremiam comtudo; e os mouros, por entre os batalhões, lamentavam-se da falta dos artilheiros venezianos e das esquadras dos rumes.

Tingiram-se mais uma vez de vermelho as aguas do mar das Indias; morreram innumeros; boiavam feridos, pedindo misericordia e recebendo tiros: e por fim, depois de todos os episodios e scenas proprias d'estas tragedias, a victoria foi pelo vice-rei que destruiu rumes e indios.

Os desejos do Préste eram, que o rei de Portugal mandasse fortificar Massuah e Suaquem, por medo dos rumes, que, fazendo-se ahi fortes, o desbaratariam e aos portuguezes. Offerecia gente, mantimentos, e o que necessario fôsse emfim, lembrando ao mesmo tempo, que seria bom tomar Zeila, porque d'este porto iriam as mercadorias para Aden, Djiddah e toda a Arabia, até ao Tor e Cairo.

O de Diu, que estivera sempre indeciso, ao vêr o resultado da batalha, veiu pressuroso, desculpar-se, entregar logo os prisioneiros da empreza anterior. Guardára-os para os salvar das garras ferozes dos rumes, a quem desejava todo o mal, sem lhes ter podido resistir. Mandava-os carregados de presentes e parabens, por tão grande victoria, que o libertava da odiosa tyrannia dos rumes.

Para nos servirmos da expressão de Francisco d'Almeida, tratava-se apenas de combater com bestas; e não havia ainda que temer em Hormuz a artilharia dos rumes, nem os bombardeiros venezianos. A novidade de um engenho de guerra e a audacia de um guerreiro á antiga, iam levar a cabo uma empreza, de facto espantosa, como as de Alexandre ou de Cyro.

Não teve remedio senão acompanhar os rumes, e aprisionar os portuguezes da esquadra batida de Lourenço d'Almeida, guardando-os como penhor, e base de argumentos e desculpas para com o viso-rei caso este vencesse com a nova armada em que vinha.

Esta batalha naval tinha uma importancia superior ainda á das victorias de Duarte Pacheco em Katchi: porque os indios, meditando e observando, reconheciam que a phalange portugueza não era invencivel para elles: era-o tambem para os rumes do Egypto, e para a artilharia de Veneza...

De arma ao hombro, na sua ilha de Sokotra, e a bordo das armadas que cruzavam no golpho do mar da Arabia, o portuguez espiava o armamento das esquadras de rumes e os comboyos das náus de Meka; mas não faltavam opportunidades para que umas e outras, astuta ou violentamente, conseguissem atravessar o estreito, entrando ou saíndo para mercadejar ou combater.

Tras eſte vem Noronha, cujo Auſpicio De Dio os Rumes feros afugenta, Dio que o peito & bellico exercicio De Antonio da ſilueira bem ſuſtenta: Farâ em Noronha a morte o vſado officio, Quando hum teu ramo, ô Gama, ſe eſprimẽta No gouerno do Imperio, cujo zelo Com medo o roxo mar farâ amarelo,

Palavra Do Dia

lodam

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