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Suspira o vento no alamo frondoso; As aves soltam matutino canto; Late o lebreu na encosta, e o mar sussurra Nos rochedos da concava bahia: Eis o ruido de ermo! Ao longe o negro, Insondado oceano, e o ceu ceruleo Se abraçam no horizonte: immensa imagem Da eternidade e do infinito, salve! Oh, como surge magestosa e bella, Com viço da creação, a naturesa, No solitario valle!

Minha vida, esquece, esquece, Que póde haver na existencia Momentos de acerba dor! O sopro da Providencia, Vivo está, vivo respira, Neste ceo desassombrado, Na corrente que suspira, Neste cantico inspirado, Que as aves soltam no val, E d'elle provém a essencia Do nosso amor immortal!

Sae-te p'ra , Lobo: passa, Tyranno! Lobo! Tyranno! Que nomes! E dizia o homem que não faziam mal! C'os diabos! ti'Manuel disse o almocreve em occasião de se esperarem hospedes, não se soltam assim os cães. Os diabos não são nenhuns cordeiros. Olhe no outro dia o sr. Joãosinho das Perdizes, que por pouco lhes deixava nos dentes as barrigas das pernas. Forte perca! resmoneou o outro.

Houve grumete que matou assim oitenta mouros. E emquanto a armada de Hormuz e as tropas do sultão eram chacinadas, desmanchava-se o lançol de barcos como uma teia cujas malhas se soltam. Havia correrias sobre as ondas, e de espaço a espaço o mar sorvia uma atalaia com a gente e as armas.

A rainha que se erguia Por sua gente a bradar, Sette moiros cavalleiros A foram logo cercar; Soltam prégas de um turbante, A bôcca lhe vão tapar; Tres a tomaram nos braços... Nem mais um ai pôde dar. Criados da sua casa, Nenhum veio a seu chamar; Ou peitados ou captivos Não n'a podem resgatar.

Vem reflorindo a aurora; A voz do rouxinol, Mais inspirada agora, Sauda a luz do sol. A perfumada aragem Beija no campo a flor; Tudo sorri á imagem, Do nosso Creador. No bosque as avesinhas Soltam os hymnos seus; No berço as criancinhas Resam tambem a Deus. «Por minha mãe, por ella, E por meu pae, Senhor! Dai-lhes propicia estrella, Gloria, ventura, amor!

E, como era seu costume, em frente d'um perigo ou d'uma crise, passou nervosamente a mão pelo queixo e pelos beiços. Não percebi bem o caso. Mas qual é o meu espanto quando os Kakuanas soltam um grito de terror, e recuam para traz, em tropel! Que foi? exclamei. Foram os dentes! acudiu o barão, excitadamente. Os selvagens viram-lhe os dentes a mover-se... Tira-os de todo, John, tira-os de todo.

Mas, de súbito, a luz esmoreceu no seu triunfo. Apressadas, correram-lhe ao encontro as névoas que dormiam sobre o mar. Cercam-na, ocultam-na, e, mal a têm vencida, logo a soltam e fogem dispersadas, por momentos vestidas de ouropéis que imediatamente deixam, por preferirem a doçura do manto lutuoso que em sorte coube

Pois não, não; elle está alli, está na rua. Diz-se que o soltam á fiança. Não pode ser; aquelle crime não tem fiança ponderou um fazendeiro, que se tinha por muito visto em demandas e coisas de justiça. Ora adeus! com o que vossê vem! Querendo elles... Aquillo parece uma seita. E ainda ahi está? Pois se sabe que elles são pedreiros-livres. E o tal lisboeta? Esse, então, é que é d'aquelles!

Mas o que fazia Turgot, que era um genio, seria uma utopia ridicula para quem o não é: não sabendo o que ha de fazer, para viver, o governo portuguez manda vir do estrangeiro o Espirito Santo, disfarçado em pombos, e bebe a inspiração nos arrulhos que elles soltam. Seja como fôr, o livro do sr.