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Com meus proprios olhos vi os diamantes sem conto amontoados n'um subterraneo que era o deposito dos thesouros de Salomão, e que fica por traz d'uma figura da Morte. Mas por traição de Gagula, a feiticeira dos Kakuanas, nada pude trazer, apenas a vida!

Não é possivel para homem nascido do ventre da mulher! Ides vêr. Apontei. Bum! E subitamente o gamo, dando um pulo furioso no ar, tombou morto, immovel, estatelado nas pedras. Um fundo murmurio de assombro, de terror, passou entre os Kakuanas... Eu accrescentei simplesmente: Ahi está. E se tendes fome, podeis ir buscar aquelle gamo! O velho fez um signal. Dois homens correndo trouxeram a caça.

D'ahi a pouco estavamos na nossa aringa conversando á luz de uma das curiosas lampadas que usam os Kakuanas, em que o pavio é feito de fibra de palmeira, e o azeite de toucinho de hippopotamo. E o que affirmavamos todos com convicção, com ardor, era a necessidade e a justiça urgente de ajudar a conspiração de Umbopa contra um villão como Tuala!

Os Kakuanas agora podiam escolher entre Tuala, o monstro que os roubava, os trucidava, e cobria a terra de horror e desordem, e elle, rei legitimo, que não permittiria mais no reino a caça aos feiticeiros, nem matanças de festa, nem castigos sem julgamento, nem a oppressão dos mais fortes... Pelo contrario, sob elle, haveria paz e abundancia!

Tuala estava então na sua grande cidade de , preparando-se para a revista de tropas, a dança das flores, e «caça aos feiticeiros», que constituem a maior solemnidade religiosa e militar dos Kakuanas, na primeira semana de junho. Depois, como começavam a luzir as estrellas e a aldêa ia cahindo em silencio, os nossos amigos deixaram a cubata.

Como dizia pois, é coisa estranhissima que assim me lance a escrever um livro. Não está nada no meu feitio ser homem de prosa e de letras ainda que, como outro qualquer, aprecio as bellezas da Santa Biblia e gózo com a Historia do Rei Arthur e da sua Tavola Redonda. No emtanto tenho razões, e razões consideraveis, para tomar a penna com esta mão inhabil que ha quasi cincoenta annos maneja a carabina. Em primeiro logar, os meus companheiros, o barão Curtis e o digno capitão da Armada Real John Good (a quem chamo por habito «o capitão John») pediram-me para relatar e publicar a nossa jornada ao Reino dos Kakuanas. Em segundo logar, estou aqui em Durban, estirado n'uma cadeira, inutilisado para umas semanas, com os meus achaques na perna. (Desde que aquelle infernal leão me traçou a côxa de lado a lado, fiquei sujeito a estas crises, todos os annos, ordinariamente pelos fins do outono. Foi em fins de outono que apanhei a trincadella.

Pois ámanhã, depois do meio dia, nós homens das estrellas apagaremos o sol durante uma hora, espalharemos trevas sobre a terra, e será o signal de que Ignosi é o verdadeiro rei dos Kakuanas e que o povo deve tomar armas por elle. Será bastante este milagre?

Não contarei os pormenores sangrentos d'este grande combate, que se ficou chamando a «batalha de ». Todos estes medonhos conflictos de selvagens, mesmo travados com a disciplina dos Kakuanas, se assemelham.

Depois foi ao paiz dos brancos e aprendeu as artes dos brancos: trabalhou com as suas mãos, meditou dentro do seu coração: e sabendo que homens fortes vinham para o norte, tomou serviço com elles, atravessou outra vez as grandes areias, galgou de novo as serras de neve, pisou terra dos Kakuanas e está na tua presença, Infandós!

Depois tornou a ajoelhar diante de Ignosi, pôz a sua larga mão na mão d'elle, e murmurou, lentamente, como na formula de um ceremonial: Ignosi, legitimo rei dos Kakuanas, ponho a minha mão na tua mão, e até morrer sou teu homem! Nós, de , em redor, ficaramos verdadeiramente attonitos! O barão e o capitão John muito vagamente comprehendiam o maravilhoso lance.

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