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Atualizado: 27 de junho de 2025


E subitamente, arrancando a tanga que o cobria, ficou diante de nós, com os braços abertos, gritando: Sou Ignosi, legitimo rei dos Kakuanas!

Para transportar os seus feridos, os Kakuanas usam um longo e esguio taboleiro com uma argola a cada canto. E d'estes taboleiros, postos no chão, cada um com o seu homem, havia longas filas por entre as quaes caminhavam, curvados, os cirurgiões Kakuanas. O methodo d'estes clinicos é simples o piedoso.

Nem todo o exercito dos Kakuanas, com as suas azagaias, póde furar cinco pés de rocha viva. Ninguem nos póde salvar senão Deus! Houve entre nós um longo, grave silencio.

Talvez os assustes. O capitão promptamente comprehendeu, passou a mão devagar por sobre a bôca, e escamotou a dentadura. Os Kakuanas no emtanto, n'uma ancia de curiosidade, avançavam de novo, com os olhos arregalados para John. Quem é elle que faz mexer assim á vontade os dentes para dentro e para fóra da bôca? Abra a bôca, John! murmurei eu baixo para o capitão.

O nosso John, extremamente sensivel e amoroso como todos os marinheiros, deu logo um passo, teve um sorriso, como se se preparasse a aceitar e a recrutar alli, para occupar o seu coração na terra dos Kakuanas, um serralhosinho de donzellas escuras. Mas eu, homem idoso e experiente, receiando as complicações do eterno feminino, apressei-me a recusar: Não, Tuala, obrigado!

Mas se Ignosi vivesse ainda, esse tinha o legitimo direito de reinar sobre os Kakuanas. A cobra sagrada foi-lhe marcada em torno da cinta. O rei é elle. Sómente decerto ha muito que Ignosi morreu...

E as outras figuras sentadas em torno da mesa eram igualmente reis dos Kakuanas, transformados em stalactites! Havia trinta e sete sendo o ultimo o pae de Ignosi.

Foi ha dezoito mezes, pouco mais ou menos, que encontrei os dois homens que deviam ser meus companheiros n'esta aventura singular á terra dos Kakuanas. N'esse outono, eu andára n'uma grande batida aos elephantes, para do districto de Bamanguato. Tudo n'essa expedição me correu mal, e por fim apanhei as febres.

Corre tambem a historia de que, ha muitas gerações, um branco veio aqui, e foi conduzido por uma mulher a essa camara secreta, onde viu riquezas sem conto, mas d'essas que para os Kakuanas nada valem: o branco porém não teve tempo de arrecadar essas riquezas, porque a mulher o trahiu, e o rei d'esses tempos o escorraçou outra vez para além das montanhas... A historia é verdadeira, acudi eu.

E foi no dia seguinte, ao amanhecer, que examinamos aquelle estranho sitio, tão cheio de terror para os Kakuanas e para nós de maravilhosas promessas.

Palavra Do Dia

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