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Ha gritos funebres, insurreições apenas suffocadas, roucas ladainhas que chegam de longe pedindo socorro... Ai! n'essa apotheose de crença espiritual, por vezes a estridencia dos brados faz suspeitar o terror em vez da luminosa confiança que deita a cabeça no regaço da , e a imposição feroz d'um credo absurdo, em vez de simples doutrina conciliante ao caracter, e inteiramente suave ao coração.

O crepitar do fogo acompanhava as imprecações roucas, e nos olhos havia mais chammas do que nos montes de troncos e ramos incendiados. O sangue corria dando á lama das galerias subterraneas a côr do barro com que em tempos mais felizes os arabes ladrilhavam os seus eirados alegres e os seus pateos ajardinados. A furia dos combates era excitada pelos calores da sêde. Os sitiados ardiam em febres.

Louco de piedade, engolfa-se nas trevas mudas e soturnas, que gotejam sangue, nas roucas escuridões tumultuosas, pavidas de gemidos, cortadas de clamores, anavalhadas de blasfemias.

Offrecia a espessura Hum temeroso espanto: As roucas rãas soavão N'hum charco de água negra e ajudavão Do passaro nocturno o triste canto: O Tejo com som grave Corria mais medonho que suave. Como toda a tristeza No silencio consiste, Parecia que o valle estava mudo.

E logo, agachando-se ao de mim, contou-me n'um fluxo de palavras roucas a sua afflicção: emquanto eu dormia, espalhára-se pela villa que um estrangeiro, o Diabo estrangeiro, chegára com bagagens carregadas de thesouros... desde o começo da noite elle tinha entrevisto faces agudas, d'olho voraz, rondando o barracão, como chacaes impacientes... E ordenára logo aos koulis que entrincheirassem a porta com os carros das bagagens, formados em semi-circulo á velha maneira tartara... Mas pouco a pouco a malta crescera... Agora vinha d'espreitar por um postigo: e era em roda da estalagem toda a populaça de Tien-Hó, rosnando sinistramente... A deusa Kaonine não se satisfizera com o sangue do gallo preto!... Além d'isso elle vira á porta d'um Pagode uma cabra negra recuar!... A noite sería de terrores!... E sua mulher, o osso do seu osso, que estava tão longe, em Pekin!...

Mas as palavras, cheias de uncção, e impregnadas de tristeza das sublimes poesias do rei propheta, tomavam uma accentuação ironica, como se passassem pelos labios requeimados dos anjos malditos. No meio d'essas vozes roucas fez-se ouvir de repente uma voz suave e argentina de mulher, doce como o gemer da brisa nas solidões do Oceano, feiticeira como a voz das seductoras sereias.

Umas são as pobres creaturas roucas e aguardentadas que ahi vemos atravessar as ruas, apregoando hortaliças, ou fructa, outras as pallidas e anemicas creanças, de cuia postiça, chapeu de aba revirada, polonaise phenomenal, bota de tacão alto e cambada, que encontramos á noutinha ou de manhã cedo, indo para casa das modistas, ou voltando de .

E porqu'a minha cinza se conforte, Em vossos metros doces e suaves As exequias direis de minha morte. Alli responderão as altas aves, Não módulas no canto nem lascivas, Mas de dor ora roucas, ora graves. Não correrão as águas fugitivas, Alegres por aqui, mas saudosas, Que pareça que vem dos olhos vivas.

Para se dizer toda a verdade, deve-se accrescentar que a desafinação dos instrumentos não destoava das vozes, um pouco roucas, como as de todos os embarcadiços, e demais ressentindo-se de brodio feito em tasca. Uma voz cantava: Em noite de S. João Até no mar traiçoeiro Accendem anjos ou fadas Em cada vaga um luzeiro.

Na metade do ceo subido ardia O claro, almo Pastor, quando deixavão O verde pasto as cabras, e buscavão A frescura suave da agua fria. Com a folha das árvores, sombria, Do raio ardente as aves se amparavão: O módulo cantar, de que cessavão, nas roucas cigarras se sentia. Quando Liso pastor n'hum campo verde Natercia, crua Nympha, buscava Com mil suspiros tristes que derrama.

Palavra Do Dia

dormitavam

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