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Mais difficil fôra o naufragio da nau Santiago, no baixo da India, e tinham-se salvado todos em jangadas. Não abandonassem os infelizes, lembrando-se apenas de si, os fidalgos malditos! Havia tempo para formar uma jangada, onde todos iriam, guiados pelo batel.

No meu lar espera-se a primavera como uma festa, e o que é certo é que tenho descurado as flôres da minha janella por causa d'estes malditos algarismos, que eu suppunha ter afugentado de vez, não obstante a honra que me deu o Conceição em descer até pelejar lealmente commigo. Aperto-lhe cordealmente a mão. Creia-me sempre seu amigo e admirador, Porto, 14 de março de 1872. Alberto Pimentel.

Ama-se mais n'um colloquio, por noites de completa negridão, que á luz das serpentinas dos bailes, e ao clarão d'um bico de gaz, que, nestes tempos malditos da poesia, vos á cara do namoro do primeiro andar uma côr sulphurea e phantasticamente prosaica.

Ancioso sempre de contar façanhas, no orgulho profissional, o ex-soldado do Roussillon ergueu as mãos á altura dos ouvidos, como a pedir que o escutassem, e começou n'um bom ar de velhinho, tremendo-lhe o bigode branco em escova: Quando aquelles malditos franceses caíram sobre nós, eu, mais o meu capitão e mais vossa excellencia, senhor morgado, fomos para cima d'elles como leões, e eram cutilladas de alto a baixo, golpes de rachar de meio a meio...

A mim, bésteiros, a mim! tornou João Bispo, em quanto o seu amigo se defendia na goteira, procurando saltar no eirado. Hurrah! S. Jorge! Malditos! aquelles odres onde estarão! Micer D. Patrico! Arriba, João, arriba! accudiram os vádios, marinhando pela escada, que de novo tinham erguido. Aquelle endemoninhado cachopo vai morrer!

Eis de novo esses malditos gallegos! más terçães os colham! dizia um mercador. Não nos deixam tomar folego os hereges, e em bem mau estado vão os negocios. O tempo vai bom para espadeiros; que os outros não veem pogea. Tudo são guerras, agora, e desordens. Dantes não era assim. No tempo do rei D. Pedro!... suspirou o bom homem, e concluiu meneando a cabeça, e fitando os olhos no tecto da loja.

As tuas artes não salvaram Tuala. Que me importam as tuas artes? Aqui está o que de ti quero: que mostres aos meus amigos a camara secreta onde estão as pedras que reluzem. eu o sei, e nunca o direi! bradou ella. Os brancos malditos voltarão, levando vasias as mãos malditas! Bem, volveu tranquillamente o rei. Então, Gagula, vaes morrer lentamente.

Mas que coisa! que coisa! dizia a mulher do procurador, simulando a maior consternação. Ainda não estou em mim! Ai, meu Deus! accrescentava a cunhada Em que perigo nós nos mettemos! Olhem se aquelles malditos se lembravam de me raptar tambem a mim! Á senhora?! disse inconvenientemente o Custodio, com um sorriso escarninho.

O canto dos malditos foi tambem esmorecendo a pouco e pouco, até que a ultima nota vibrou solitaria no espaço; e esse silencio singular que precede o romper do dia foi apenas quebrado pelo hymno eterno do marulhar das ondas. Houve um momento de silencio, quando o doutor Macedo acabou a leitura do romance.

Como êle lhe queria rôla querida Nem temos nada que admirar, Porque era filha... Malditos sejam os valdevinos Que andam as jovens a desonrar! Santos velhinhos, boas familias, Guardái dos lobos as vossas filhas Dentro do lar... Vêde a desgraça enorme e crua Do paciente do lavrador! Triste batalha! Que ha-de êle fazer? Que vida a sua! Que ha-de êle fazer na sua dôr?! O Pái-do-Céu o ajude e valha...