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«P. S. A criança morreu tambem, se enterrouFechou a carta com uma obreia preta; e depois d'arranjar os seus papeis, foi abrir o grande portão chapeado de ferro, olhar um momento o pateo, o barracão, a casa do sineiro... As nevoas, as primeiras chuvas davam áquelle recanto da o seu ar lugubre d'inverno.

Um silvo, outro silvo!... Luzes mais fortes, longe, palpitaram na neblina. As rodas trilharam, com rijos solavancos, os encontros de carris. Emfim, Medina!... Um muro sujo de barracão alvejou e bruscamente, á portinhola aberta com violencia, apparece um cavalheiro barbudo, de capa á hespanhola, gritando pelo snr. D. Jacintho!... Depressa! depressa! que parte o comboio de Salamanca!

Aborrecia-se com complacência, olhando sem fitar, cumprindo com resignação êsse destino de, sôbre uma platea do Pôrto, num barracão de Folies-Brégeiras, esfolhar a carícia exangue e lambedora das suas mãos de raça. No meu grupo faziam-se hipóteses. Cocotte? Cançonetista? Talvez seja essa que se estreia amanhã. Todos a achavam imensamente estranha e alguma coisa feia.

O trem arquejava, rompendo o vasto vento da planura desolada. E a cada apito era um alvoroço. Medina?... Não! Algum sumido apeadeiro, onde o trem se atardava, esfalfado, resfolgando, emquanto dormentes figuras encarapuçadas, embrulhadas em mantas, rondavam sob o telheiro do barracão, que as lanternas baças tornavam mais soturno. Jacintho esmurrava o joelho: «Mas por que pára este infame comboio?

Era talvez meia noite quando despertei a um rumor lento e surdo que envolvia o barracão como de forte vento n'um arvoredo, ou uma maresia grossa batendo um paredão. Pela galeria aberta, o luar entrava no quarto, um luar triste d'outono asiatico, dando aos dragões suspensos do tecto fórmas, semelhanças chimericas...

Um dos quartos ao da sacristia, como elle sabia, dava para um pateo onde se tinha feito um barracão no tempo das obras. Pois bem, justamente do outro lado eram as trazeiras da casa do sineiro... A porta da cozinha do tio Esguelhas abria para o pateo: era sahir da sacristia, atravessal-o, e o senhor parocho estava no ninho! E ella?

Alojámo-nos n'um barracão fetido, intitulado Estalagem da Consolação terrestre.

Todo o dia aquelle recanto da , o pateo, o barracão, o alto muro ao lado coberto de parietarias, a casa ao fundo com a sua janella de portada negra n'uma parede lazeirenta, permaneciam n'um silencio, n'uma sombra humida: e os meninos do côro, que ás vezes se arriscavam a ir pé-ante-pé, pelo pateo, espreitar o tio Esguelhas, viam-no invariavelmente curvado á lareira, com o cachimbo na mão, cuspilhando tristemente para as cinzas.

Parece que rejuvenescia-o o mar. Qualquer que fôsse o estado do tempo, era infallivel encontral-o todas as noites, pelas duas horas, descendo ao pequeno porto do barracão, a desencalhar a canôa e logo fazer-se ao largo. E que saúde de ferro tinha elle! Jamais conhecera um incommodo, uma dôr de cabeça! Rijo como o acapú, afrontava os temporaes com a impavidez do fatalista.

Eh milord!... Recolhi tarde, exhausto. Ao passar na rua das Duas Irmãs avistei sobre a porta d'uma loja cerrada a mão de pau, pintada de rôxo, que empolgára o meu coração. Atirei-lhe uma bengalada. Este foi o ultimo feito das minhas longas jornadas. De manhã, o fiel e douto Topsius veio, de galochas, acompanhar-me ao barracão da alfandega.

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