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Poz Deus n'esse jardim com sua mão astuta Ao lado da innocencia A Arvore do Mal que produzia a fructa Venenosa da sciencia. E, apezar de conter venenos homicidas E o germen do pecado, Era Deus quem comia á noite, ás escondidas, Esse fructo vedado. Por isso Jehovah tinha sciencia infinda, Tinha um poder secreto, E Adão que não provara os fructos era ainda Um anjo analfabeto.

Frei Genebro, com a sua imensa misericórdia, logo o tranqùilizou. Pecado? Não, certamente! Aquele que, por tortura, recusa ao seu corpo um contentamento honesto, desagrada ao Senhor. ¿Não ordenava êle aos seus discípulos que comessem as boas cousas da terra? O corpo é servo; e está na vontade divina que as suas fôrças sejam sustentadas, para que preste ao espírito, seu amo, bom e leal serviço. Quando Frei Silvestre, tam doentinho, sentira aquele longo desejo de uvas moscateis, o bom Francisco de Assis logo o conduziu

O rapaz, olhando-a, sentiu subir-lhe do largo peito um soluço doloroso. Meteu-se na sombra duma porta e deixou-a passar, avergada ao pêso da tristeza e do remorso do seu pecado sinistro. Estremecia de horror como se a visse ainda na noite demoníaca, cuja lembrança o perseguia como uma ideia fixa de monomaníaco. Como podia ser feiticeira uma rapariga tão linda, tão alegre, tão sincera?!...

Pelo corpo, digo; que pela alma bastante tendes vós feito na virtude desta solidão! Gemendo, arrepanhando para o peito as fôlhas sêcas em que jazia, como se fôssem dobras dum lençol, o pobre ermitão murmurou: Meu bom Frei Genebro, não sei se é pecado, mas toda esta noite, em verdade vos confesso, me apeteceu comer um pedaço de carne, um pedaço de porco assado!... Mas será pecado?

A minha cabeça foi banhada na água benta da pia, mas nela encontraram soberbos pensamentos maus... O meu peito foi ungido com os santos óleos, mas nele entrou a doçura que tanto amarga, do pecado... A minha boca provou do sal piedoso... e nela entrou a frescura que requeima, dos beijos da tentadora...

140 "Do pecado tiveram sempre a pena Muitos, que Deus o quis, e permitiu: Os que foram roubar a bela Helena, E com Apio também Tarquilio o viu. Pois por quem David Santo se condena? Ou quem o Tribo ilustre destruiu De Benjamim? Bem claro no-lo ensina Por Sara Faraó, Siquém por Dina.

Triste daquelle que no pecado procura a coragem bastante para lhe fugir!... «No pecado?... murmurou Manoela, limpando as lagrimas. E não será maior pecado o meu se deixar morrer ao abandôno a minha filha, esse pobre anjo que não tem culpa nenhuma de têr sido chamada á vida?!...

E o seu pecado todos o absolveriam. Experimentava alguma doçura em relembrar Júlia, porque não podia viver sem a recordação saùdosa dum amor de que êle sabia e que representava o facto dominante da sua existência. Ninguêm conseguirá, fácilmente, desabituar-se da felicidade e amando Júlia em segredo, considerava-se relativamente feliz.

Houve palavras dubias, falou de consciencia e de dever; prometeu um amor eterno, mas ideal, sem pecado, um amor que lhes cubrisse a vida com uma gaze leve, como um zaimpho.

Quiz que elle aprendesse a ter o Amôr da Vida, que aquelles pulmões respirassem sem medo e sem pecado as grandes rosas que desabrochavam lentamente, petala a petala nos caminhos da quinta. Que visse no canto das aguas um hymno d'alegria, no chilrear dos passaros e no balançar dos ramos uma festa da Natureza, que elle proprio tivesse a alma constantemente em festa.

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