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Tructesindo parára no corrego escuro, que o pinheiral cerrado mais escurecia movendo e gemendo no vento. Dous cavalleiros, de sobreveste negra e capuz, logo correram pelo pendor do outeiro bradando que o Snr. D. Pedro de Castro esperava o nobre senhor de Santa Ireneia e muito se prazia para todo seu regalo e serviço!

«Fim das razões: v. exc.ª, e os mais da conjuração começam a vêr o erro, e desconcerto seu, e dizem entre si pela bocca pequenina: «Sofframol-o, pois o quizemosQuando isto virem, lembrem-se quanto differentes na verdade e liberalidade eram os despachos e mercês dos reis portuguezes, naturaes de Portugal; pois com terem tão poucos contos de ouro, as viuvas dos seus criados, os orphãos, os fidalgos pobres, em gemendo, eram ouvidos, e despachados como filhos; se agora, estando o rei á porta, os despachos de tão grandes serviços pessoaes, são os que vêmos, quaes serão depois que virar as costas?

A outra é a musa da democracia risonha, serena, e impassivel, quer no carcere, gemendo pela ousadia das suas crenças liberaes, quer a cavallo, com os cabellos desprendidos ao vento das batalhas, sofrega do ruido, e do e fumo dos combates, ao lado do homem, que o seu coração elegeu para esposo, e que foi, Achilles d'esta Iliada, um dos heroes nas epopêas da nossa liberdade.

Cobriu o rosto após co' manto da tristeza; O sol d'aquelle céo fugiu ao longe... além... E a noite sem luar, sem brilho, sem belleza Ao negro que hia veiu ajuntar tambem. ........................................ ........................................ Poeta, essa não é tua missão. Curvar-se Um momento é do homem; porém não prostrar-se Gemendo em desalento, e face contra o chão, Como quem acceitou da dôr a escravidão. Poeta é quem tem , quem busca no futuro A crença que lhe nega este presente impuro: Não quem deixa cahir a lyra, não quem vae Pedir ao desalento abrigo e amor de pae.

O Negrinho montou no baio e tocou por diante a tropilha, até coxilha que o seu senhor lhe marcara. E assim o Negrinho achou o pastoreio. E se riu... Gemendo, gemendo, o Negrinho deitou-se encostado ao cupim e no mesmo instante apagaram-se as luzes todas; e sonhando com a Virgem, sua madrinha, o negrinho dormiu.

Era uma casa vasta, de tres janellas, duas de peitos e uma sacada, cujas paredes abertas em partes conservavam ainda a par de largos pedaços das colgaduras de couro, que em melhores dias as tinham ornado, altos e grandes armarios de pau santo. Os tectos altos e enegrecidos e o pavimento carunchoso, gemendo e estalando com o peso dos passos, atestavam a velhice e o desamparo.

O mancebo tinha conservado a véla accesa, e ao primeiro som esfregando os olhos, e reassumindo os espiritos perturbados, sentou-se na cama, correndo a vista por todo o aposento afim de perceber d'onde partia o assalto. Um instante bastou para formar exacta idéa d'elle. A porta resistia de velhice, mas, gemendo, cedia sempre, e o espelho recuava.

E n'este lance o tio Duarte, no seu poemeto do Bardo, com um lyrismo molle, mostrava o enorme Rico-Homem gemendo derramadamente atravez da sala-d'armas, na saudade d'esse filho, flôr dos Cavalleiros de Riba-Cavado, derrubado, amarrado n'umas andas, á mercê da gente de Bayão... Lagrimas irrepresas lhe rebentam, Arfa o arnez c'o soluçar ardente!...

Sucedeu que uma fêmea, furiosa, atirou um filhito para o caniçal. Debalde gemeu ferido o pequeno macaco: os outros pareceram não cuidar em não avolumar a sua coluna com um inválido. Comovido, o grande nómada correu a apanhar o pequerrucho. Encontrou-o gemendo, de mãos estendidas no peito. Agasalhado, alimentado de frutos, o animalzito tornou-se estimável: gostava de dormir no colo de

Soffreo Lysia hum Tremor de terra horrendo, Seguio-se-lhe depois Traição ferina, Rebateo de hum Leão furia, e rapina, E pouco a pouco foi a fronte erguendo: Por morte do seu Rei ficou gemendo, E o Céo, por consolalla, lhe destina Soberana immortal quasi divina, Que em paz o Povo seu ficou regendo: Hum Monstro de ambição, e de vingança Surge do centro do sulfureo Averno, Perde a Europa o equilibrio da balança: Restaura Portugal seu bom Governo; Mas não vêr o seu Rei!.. Esta lembrança O põe banhado em pranto, e em luto eterno.

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