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Ao outro dia fui chamado ao senhor Corregedor, e contei-lhe tudo, mostrando-lhe ainda as cicatrizes do braço. Seu pae ouviu-me, e disse-me. «Vai-te embora, que eu farei o que podér.» O caso é, meu fidalgo, que eu sahi absolvido, quando muita gente dizia que eu havia de ser inforcado á minha porta. Faz favor de me dizer se eu não devo andar com a cara onde o seu paesinho põe os pés!?

Cahiam-lhe no espirito aquellas palavras mansas e cordatas, queimando-o como um cauterio de dever, preferindo que ella tivesse aquellas resistencias asperas, aquelle tom acrimonioso das questões d'outr'ora. Julgava esta mansidão uma hypocrisia, um egoismo refalsado: Como não tinha o paesinho que lhe aquecesse as costas, era aquillo, tudo palavrinhas doces.

Mas o doente abria desmedidamente a bocca n'uma ancia de ar, os olhos voltavam-se nas orbitas, no estrabismo da agonia, um apagar da scintillação da vida, as mãos avincando-se como que procurando alguem. O commendador chamou para fóra. Veio o Alberto, a Ermelinda, a Joaquina. O Jorge exhalava o ultimo suspiro. Meu pae, meu paesinho, olhe sou eu, é a sua filha, tem ali a sua netinha...

Bernardo da Fonseca Guimarães, antigo negociante? Sim, senhor, respondeu uma das interpelladas, é meu pae. N'esse caso tem a bondade de lhe dizer que lhe trago uma carta do seu amigo de Lisboa o sr. Antonio Ricardo de Sousa. Ó paesinho, tornou a rapariga, voltando-se para dentro, está aqui um senhor official, que o procura. Manda subir, Adelaide.

Ó Emiliasinha, bradou o negociante, vem tocar tambem. vou, paesinho. Cale-se, continuou ella, dirigindo-se a Eduardo. Mas eu desejava tanto fallar-lhe mais em particular... Pois sim, logo ás onze horas da noite, desça ao quintal, que eu lhe fallo da janella do meu quarto, que deita para . Oh! quanto lhe agradeço! Silencio! Então, que lhe parecem as pianistas, exclamou o sr.

Não esqueça o beijinho para o neto. me vae no coração, meu Fidalgo... Ora essa! Pois consentia eu que V. Ex.^a se levantasse? Sei perfeitamente a escada, e ainda passo pela cozinha para debicar com a tia Rosa. desde o tempo do paesinho de V. Ex.^a, que Deus haja, conheço bem a Torre!... E sempre m'esperancei de trazer n'esta quinta uma lavoura a meu gosto, de consolar!

Marianna corou, abriu um sorriso triste, o respondeu: Não sei o que me adivinha o coração a respeito de v. s.^a Alguma desgraça está para lhe succeder. A menina não dizia isso replicou Simão sem saber alguma coisa da minha vida. Alguma coisa sei... tornou ella. Ouviu contar ao arreeiro? Não, senhor. E' que meu pae conhece o paesinho de v. s.^a, e tambem conhece o senhor.

Doutor, até a gente as encontra na estrada... Olhe! o paesinho de V. Ex.^a, que Deus haja, foi em baixo deante do portão que teve a bulha com o Dr. Avelino da Riosa, e que lhe atirou a chicotada, e que levou com o punhal no braço...

-Muito agradecido lhe estou-disse Simão commovido pelo bem que me deseja. Não sei o que lhe fiz para lhe merecer a sua amizade. Basta vêr o que seu paesinho fez pelo meu disse ella, limpando as lagrimas. O que seria de mim, se me elle faltasse, e se fosse á forca como toda a gente dizia!... Eu era ainda muito nova quando elle estava na enxovia.

E vai eu, entro em casa, vou á cabeceira da cama, e trago uma clavina, e desfecho-lh'a na táboa do peito. O almocreve cahiu como um tôrdo, e não tugiu nem mugiu. Prenderam-me, e fui para Vizeu e estava ha tres annos, no anno em que o paesinho de v. s.^a veio corregedor. Andava muita gente a trabalhar contra mim, e todos me diziam que eu ia pernear na forca.

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