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Pois não que alheios contentamentos a hum coração descontente, não lhe remediando o que sente, lhe dóbrão o que padece. Vós, se vem á mão, esperais de mim palavrinhas joeiradas, enforcadas de bons propositos. Pois desenganae-vos, que desque professei tristeza, nunca mais soube jogar a outro fito.

Felizmente para elle, o dono da casa foi atacado d'um estalecidio que lhe cahiu nos bofes, segundo a opinião do boticario, e a cura demorada d'esta séria enfermidade proporcionou aos ternos amantes occasiões ditosas de se trocarem palavrinhas de pôrem o coração em maré-cheia de poesia chula. O dialogo, que mais concorreu para a solução final, foi incontestavelmente o seguinte: Elle. Ella. Elle.

Que me dizeis ao contentamento do mundo, que toda a dura delle está emquanto se alcança? Porque acabado de passar, acabado de esquecer. E com razão, porque acabado de alcançar, he passado; e maior saudade deixa, do que he o contentamento que deo. Esperae, por me fazer mercê, que lhe quero dar humas palavrinhas de proposito. Mundo, se te conhecemos, Porque tanto desejamos Teus enganos?

Mas deveras he innocente Fr. Grabriel, de quem tractâmos? Serão culpadas as testemunhas, e os seus Juizes? Eis-aqui a mina de carôço, onde a Borbolêta achou hum thesouro, com que enchêo a bolsa á custa de hum Povo crédulo, que devorou as suas pêtas embrulhadas em palavrinhas, bem como pirola dourada, que, contendo mortal veneno, engana os simples e pouco acautelados.

Deixae-me. Zombais de mi? Deixae-me. Pois m'engeitais, Eu me ausentarei daqui Onde me mais não vejais. Boa está a zombaria! Não são essas minhas manhas. Porém is-vos todavia? Voyme á las tierras estrañas. Adó ventura me guia. Feliseo . Phantasias de donzellas, Não ha quem como eu as quebre; Porque certo cuidão ellas, Que com palavrinhas bellas Nos vendem gato por lebre.

Eis-aqui as molestias, que dão rizo, E a que se expõem com faltas de juizo As velhas infundidas em vaidade, Que querem sempre estar na flor da idade; Que ha velha, que no modo de trajar, Presume as raparigas desbancar. Eu vejo raparigas enfeitadas, Rethoricas, porém pouco applicadas, De orelha palavrinhas apanhando, Com as quaes aos tafues vão affectando.

Cahiam-lhe no espirito aquellas palavras mansas e cordatas, queimando-o como um cauterio de dever, preferindo que ella tivesse aquellas resistencias asperas, aquelle tom acrimonioso das questões d'outr'ora. Julgava esta mansidão uma hypocrisia, um egoismo refalsado: Como não tinha o paesinho que lhe aquecesse as costas, era aquillo, tudo palavrinhas doces.

Estar a gente bem collocada, ganhando a sua vida, senão com honra, por que a boa sorte não é para todas as creaturas, mas com decencia, com certas commodidades, e vem de um senhor todo palavrinhas doces, promette-nos mundos e fundos e para que... para nos deixar morrer de fome... ainda se fôra eu , mas a minha pequerrucha, coitadinha do anjo... que culpa tem ella...

Mas eu ¿por que teimei? ¡pois se a maldita, com ar de santa, e palavrinhas manças, nos rabiscou co'o pau no da estrada tão claramente as idas, as venidas d'esta serra sem fim, não lhe escapando lomba, moiteira, torcicólo ou brenha, que a mula mesma entenderia o mappa! ¿Quem não cahia em tal? cahiam todos.

Passou uma noite agoniada, e sem chorar. A sua paixão pelo parocho flammejava mais irritada; e todavia detestava-o pela sua cobardia. Mal uma allusão n'um jornal o picára, ficára a tremer na sua batina, apavorado, não se atrevendo sequer a visital-a sem se lembrar que tambem ella se via diminuida na sua reputação, sem ser satisfeita no seu amor! E fôra elle que a tentára com as suas palavrinhas dôces, as suas denguices! Infame!... Desejava violentamente apertal-o ao coração e esbofeteal-o. Teve a idéa insensata de ir ao outro dia

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