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O corregedor, particular amigo de Domingos Botelho, despediu com enfado o importuno, dizendo-lhe que a velhice sem juizo era coisa tão de riso como de lastima. Esteve então a pique de perder-se a cabeça de Thadeu de Albuquerque. Andava e desandava as ruas do Porto, sem atinar com uma sahida digna da sua prosapia e vingança.

Tudo que tenho a pedir-te cifra-se em pouco respondeu Roque da Cunha Ámanhã fallas com o corregedor do bairro, e lhe dirás que estou doente: bem vês que não devo apparecer com o carão esfarrapado.

Se seu pae quizesse, haveria meios de mais tarde lhe adoçar a sentença. Que me importa a mim a sentença? replicou o filho do corregedor. Pelo que vejo não lhe importa ao senhor ir a uma forca? Não, senhor. Que diz, senhor Simão! redarguiu espantado o interrogador. Digo que o meu coração é indifferente ao destino da minha cabeça.

Mau almoço é; mas não achei outra coisa prompta disse ella, e sahiu apressada, como para poupar ao infeliz palavras de gratidão. O corregedor, n'esse mesmo dia, ordenou que se preparassem mulher e filhas para no dia immediato sahirem de Vizeu, com tudo que podesse ser transportado em cavalgaduras.

Pedroza disse Venceslau. Vi um homem na ante-camara de minha mulher. Matei-o. Não sei se era o crime que o levou alli, se a intenção do crime. Matei-o. Eu era amigo d'este homem, amigo de dezeseis annos, valedor nas suas miserias, consolador nas suas lagrimas. Matei-o, porque o tinha amado como os infelizes bons amam os infelizes bons e máos. Snr. conselheiro disse o corregedor.

Servia no exercito portuguez um castelhano chamado D. Juan de la Cueva, que não dava excellencia ao seu general, marquez das Minas, sem que este lhe désse senhoria. «Ora, o marquez, assassino do corregedor, diz o cavalheiro de Oliveira era soberbo e arrogante.

No mais tudo andou para traz, a não ser na marinha, que teve um bom ministro, Martinho de Mello, e n'isto de escolas que sempre se foram desenvolvendo. Houve alem d'isso dois homens que fizeram muito bem a Lisboa e ao Porto, a saber, o intendente da policia Pina Manique e o corregedor do Porto Francisco de Almada.

Mande-me chamar o meirinho geral. Sabe como foi e porque foi essa morte?!... Mande-me chamar o meirinho, sem demora. Porque se não veste o senhor, e vai a casa do juiz? Que vou eu fazer a casa do juiz? Saber de seu filho como isto foi. Eu não sou pae: sou corregedor.

Recebeu depois a carta do corregedor do crime, e mandou immediata e secretamente devassar se em Villa Real estava a senhora que indicava a carta. A espionagem deu-a como certa na estalagem, em quanto Manoel Botelho cuidava nos adornos de uma casa.

Uma vez que elle ia passando com a familia para a missa, disse-lhe eu «senhor Corregedor, peço a v. s.^a pelas sete dôres de Maria Santissima, que me mande ir á sua presença, para eu explicar a minha culpa a v.s.^a». O paesinho de v. s.^a chamou o meirinho geral, e mandou tomar o meu nome.