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Que a falar os pontos de verdade, Sr.^a Fortunata, vossemecê é que tem a culpa desses trabalhos, disse-lhe logo o Palma. Ela escondeu a cara no avental, fazendo-lhe com a mão que se calasse. sorte daquele pobre José Tomás, acabou-se! Quando ele casou com vossemecê antes tivesse quebrado uma perna. Ela chorava cada vez mais, parecendo muito aflita.

A incognita de Vairão era a senhora D. Maria Isabel de Baêna Coimbra Portugal, com quem o poeta ajustou casamento, sem ainda se conhecerem pessoalmente, e com quem veio a casar na egreja do mosteiro a 29 de Novembro de 1834; filha de Francisco da Silva Coimbra de Carvalho, e de D. Maria Fortunata Agostinha de Portugal.

A Fortunata levantou-se num ímpeto, como se o saco a repelisse. O Palma prosseguiu: Sente-se vossemecê, mulher, o saco não faz ao caso. Pois foi mesmo que ele esteve, até parecia um pobre de pedir. Nem botões na camisa, coitado! Mas pela conversa bem se que inda lhe não quer mal. Que a bem dizer ele quase não conversa, anda a modos que amalucado, sempre a levar a mão

E foi com grande desgosto que deu de cara com a Francisca Fortunata, de grande ventre alçado, uma desavergonhada que tinha fugido ao marido, o José Tomás negociante de gado. Entrou, fizeram-lhe uma recepção fria. Os próprios pequenos olhavam desconfiados e silenciosos aquela grande mulher gorda que eles não conheciam.

Silva e Carvalho eram appellidos da Casa de seu pae; Francisco da Silva Coimbra de Carvalho, Cavalleiro professo na Ordem de Christo, Fidalgo da Casa Real, casado na freguezia das Mercês a 27 de Outubro de 1785 com D. Maria Fortunata Agostinha de Portugal, nascida em 12 de Outubro de 1766 na freguezia dos Anjos. O nome exacto da incognita era D. Maria Isabel de Baêna Coimbra Portugal.

A senhora Rufina foi de parecer que doido ele andava. Passavam-se dias que não aparecia em casa do tio José Garção, que o levara logo para ele, mal a Sr.^a Fortunata o deixara. Por onde andava? que fazia? Contava-se que uma noite dormira numa coutada, no mesmo telheiro que os porcos. Que doutra vez fora ter com o vigário para que lhe baptizasse o filho, dizendo que tinha nascido.

A Mãe, aquela cruciante tragédia da pobre Ruça, morta de terror e de amor, é para mim o mais apreciável e sentido conto da sua colecção. Costuma-se dizer de uma mãe descaroável, de uma Francisca Fortunata é uma cabra! ; mas o amigo teve artes de desmentir o erro grosseiro, vingando as caluniadas afeições dos pobres ruminantes.

Nisto vieram chamar o Palma, que no lameiro ali em baixo andavam uns bois que não eram dele. Foi-se a buscar um marmeleiro, e depois, quando ia para sair, disse em resumo: Fique vossemecê então, Sr.^a Fortunata. Ouves, Rufina? Talvez que ela inda não jantasse. Faz-lhe a cama dentro, e o resto arranjem-se.

D. Fortunata, casando com o coronel, promettêra-lhe empregar a sua authoridade maternal sobre o filho para que elle, ultimada a sua formatura na Universidade, casasse com Leocadia. Este casamento assegurava á enteada, se não um digno esposo, ao menos uma boa casa, e, a todo o tempo, um dote que ella poderia levantar, se os maus costumes do marido fossem incorregiveis.

Caso é que a Maria Fortunata, amanhecendo para Domingo Gordo, desentupiu e teve um filho. Mas nem sequer o tinha ainda beijado, nem lhe tinha feito uma carícia, quando por volta do meio-dia a avó do pequeno ali chegou, vinda de longe. O Palma que estava no quinchoso, a dar a bolota aos cevados, ficou espantado: Pois senhores! havia de jurar que você adivinha, Sr.^a Ana!

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