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De dous em dous ou de tres em tres dias vinha Luiza, que morava na aldeia, trazer o leite, o pão e o que era mais necessario; mas passavam-se semanas sem entrar um homem na choupana. No verão pouco cuidado dava isso aos pequenos, porque iam todos os dias á escola da aldeia, e era isso para elles um divertimento.

A indignação pública urrou no paço episcopal; e o principe da igreja receou que a mitra lhe cahisse com deshonra da cabeça, e metteu o arcediago em processo. Estas deploraveis scenas passavam-se, mezes depois que Rosa Guilhermina e a sua amiga vieram de Ramalde para o Porto. Rosa observava a inquietação de seu pae nas poucas horas que se demorava em casa.

Ás vezes, passavam-se dias inteiros sem que sua magestade alvorotasse os gamos e veados da floresta; outras vezes, o real caçador, com a escopeta atravessada sobre as pernas, e a fronte pendida ao seio da sua Diana, como dizia o secretario, ouvia os gorgeios dos rouxinoes emboscados nos olmedos e espinheiros.

Passavam-se dias sem que cumprisse a promessa. « se esqueceu o Tullio do que eu lhe pediPois não tinha esquecido. Quando menos se esperava, dava accordo de si, satisfatoriamente. Viveu muito na intimidade de Alexandre Herculano, e pensava em colleccionar as cartas do grande historiador, mas não o chegou a tazer.

Estas scenas passavam-se oito dias antes da invasão dos francezes no Porto. Á noticia da aproximação de Soult nas trincheiras, Norberto de Meirelles fechou a casa da rua das Taipas, e foi para o Candal. D. Carlota Angela, com sua tia e a noviça Dorothea saíram do convento para o mosteiro de Arouca.

Então, no seu assombro, o espirito perplexo, Exalta-se, e da immensa altura a que ascendeu Viu em tudo o que existe apenas o reflexo D'um invisivel Ser que fez a Terra e o Ceu... A Alfredo da Cunha Formosa Princesa dormia ha cem annos; Dormia ou sonhava... Ninguem o sabia. Passavam-se os dias, passavam-se os annos, E a linda Princesa dormia, dormia, Dormia ha cem annos!

Emquanto o sapateiro andava pelo Porto farejando o rasto de madre Paula, passavam-se em S. Martinho do Campo acontecimentos extraordinarios e verdadeiramente inesperados, tanto para o leitor como para os personagens d'esta singela narrativa.

A senhora Rufina foi de parecer que doido ele andava. Passavam-se dias que não aparecia em casa do tio José Garção, que o levara logo para ele, mal a Sr.^a Fortunata o deixara. Por onde andava? que fazia? Contava-se que uma noite dormira numa coutada, no mesmo telheiro que os porcos. Que doutra vez fora ter com o vigário para que lhe baptizasse o filho, dizendo que tinha nascido.

E, além d'isso, diz-me tu prima, que grande amor era o d'elle por ti? Passavam-se dias e noites que o não vias, senão enterrado na livraria. Nunca lhe vi fazer-te uma meiguice! Pois fazia; estás enganado, Lopo atalhou D. Theodora, molestada no instincto da sua vaidade de esposa. Parecia-te isso, prima, porque tu não viste ainda como os bons maridos acariciam as suas mulheres.

Todas as folgas de meu pae passavam-se no Douro, n'uma quinta dos seus maiores, contemplando as arvores que elles tinham mandado plantar, colhendo os fructos dos pomares que elles haviam disposto.