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O alpendre era constituido por um telheiro formado de duas paredes: a do fundo, e a lateral, que era a mesma da cozinha, e no angulo opposto ao formado por estas duas paredes havia um pilar construido de lages. Os vãos entre o pilar e as paredes estavam vedados por taipaes de madeira.

A senhora Rufina foi de parecer que doido ele andava. Passavam-se dias que não aparecia em casa do tio José Garção, que o levara logo para ele, mal a Sr.^a Fortunata o deixara. Por onde andava? que fazia? Contava-se que uma noite dormira numa coutada, no mesmo telheiro que os porcos. Que doutra vez fora ter com o vigário para que lhe baptizasse o filho, dizendo que tinha nascido.

O Judas ficou n'um vasto telheiro que, dentro do pateo, se encostava ao muro da quinta. O machinismo do pandeiro e da saca dos trinta dinheiros, invenção do 86, levara muito tempo, e dera muito trabalho, de modo que foi possivel acabal-o, á luz de lanternas, na sexta feira á noite. O Judas, finalmente prompto, estava de papo ao ar, no chão, hirto, inchado, apopletico.

O almocreve d'esta vez nem respondeu; sacudiu uma chicotada sibilante junto ás orelhas do muar, o qual com desusada rapidez galgou uma ladeira orlada de arvores, volveu á direita e, á voz do almocreve, estacou em frente de um portão de quinta resguardado por um telheiro rustico.

E por felicidade maior, uma enorme lasca de pedra pousada sobre grossos blocos fazia como um telheiro, cuja sombra cahia sobre um pedaço d'areia fina. Abrigo providencial! Alli nos aninhámos: e, depois de beber alguns goles d'agua bem contados e de comer uma lasca de biltong, adormecemos deliciosamente. Ás tres horas acordámos.

Tinha no adro um grande telheiro a cujo abrigo trabalhavam os officiaes da obra. Mandou o duque metter n'elle o capitão de cavallos Manoel Travassos e o de couraças Manoel Caldeira, ambos de grande valor. Acompanhavam aos capitães quatro creados do duque, todos valorosos e bem armados com ordem de que, se vissem mais de que uma pessoa, sahissem do logar onde estavam.

O trem arquejava, rompendo o vasto vento da planura desolada. E a cada apito era um alvoroço. Medina?... Não! Algum sumido apeadeiro, onde o trem se atardava, esfalfado, resfolgando, emquanto dormentes figuras encarapuçadas, embrulhadas em mantas, rondavam sob o telheiro do barracão, que as lanternas baças tornavam mais soturno. Jacintho esmurrava o joelho: «Mas por que pára este infame comboio?

Achou dentro a palha, e começou a comer. Trazia fome. Tinha ido para o moinho de madrugada, e , emquanto esperava pela moedura, apenas poderá traçar com os dentes umas hervitas, de modo que aquelle almoço inesperado soube-lhe bem. Quando os meninos se levantaram, correram ao telheiro. Do Judas... restava apenas a parte castelhana, isto é, o fato:, mas os intestinos tinham desapparecido.

O frio enregelava-a cada vez mais, mas não se atrevia a voltar para casa: o pae bater-lhe-ia, porque não tinha vendido os seus phosphoros. Além d'isso em sua casa fazia tanto frio como na rua. Moravam debaixo de um telheiro que o vento atravessava, apezar de o terem calafetado com palha e farrapos. As suas mãosinhas quasi que as não sentia. Ai! como um phosphorosinho acceso lhe faria bem!

Não se lembrou a estupida de que o Judas era de palha, e de que as jumentas comem palha... ainda mesmo quando lh'a não sabem dar. A jumenta, de focinho baixo, foi procurando o que havia pelo telheiro. Vendo o Judas deitado no meio do chão, começou, desconfiada, a ladeal-o, mas, por fim, investiu com elle. Cheirou-lhe a palha, e com uma dentada esgarçou-lhe o peitilho da camisa.