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Como a florinha do campo a alma por onde passou a procella da philosophia, esse turbilhão transitorio de doutrinas, de systemas, de opiniões, de argumentos, pende desanimada e triste; e na claridade baça do septicismo, que torna pesada e fria a atmosphera da intelligencia, não póde aquecer-se aos raios esplendidos do sol de uma crença viva.

As lorettes com artes de raposa Perseguem os alferes; conjecturo Que não seja talvez p'ra boa cousa. Finalmente um burguez, nedio, maduro Ri do estado inter'ssante de sua esposa Porque se julga o pae do nascituro. *Forget me not.* Não te esqueço, florinha humilde e bella Que tornas a campina um firmamento, Innocente, sublime bagatella, Joia viva, risonho monumento.

Se ellas podessem fallar, teriam dito coisas bem desagradaveis ao pobre malmequer. A florinha viu isto, e ficou triste. Passados alguns momentos, entrou no jardim uma rapariguita com uma grande faca afiada e brilhante, aproximou-se das tulipas, e cortou-as uma a uma. «Que desgraça! disse o malmequer suspirando; é horrivel; foram-se todas

Desfolhou-se a ultima, sentida saudade da minha existencia: acolhe-a em teu seio; aquece-a muitas e repetidas vezes junto de teu peito, e acceita na pobre florinha emmurchecida o triste Evangelho da minha vida desventurada!... Ambição! é um sonho, uma phantasia, um enthusiasmo, uma centelha divina!...

Passa a lua; do alto olhando a terra Procura o triste por lhe dar allivio; Prepassa a viração e busca do ermo A florinha minada que refresque; Corre manso o regato, e banha a erva Que um calcou, e o sol deixou crestada; Tremúla a estrella, symbolo de esperanças, Enviam-se harmonias as espheras; Tudo amor, tudo affectos communica; E o espirito do homem busca livre Da sob'rana harmonia a eterna fórmula, Do eterno amor o fóco, a patria sua.

Entre estes destroços distinguiu o anjo um vaso de flores com a terra pelo chão, onde pendiam as longas raizes d'uma flor dos campos, murcha, e que parecia não poder reverdecer: tinham-n'a atirado para a rua como inutil e morta. «Vale a pena levantal-a disse o anjo; levemol-a, e pelo caminho, voando, te contarei a historia da florinha.

Folgava a toutinegra no raminho frondente, dizendo-se ternos amores com o emplumado rouxinol, cujo canto mavioso repercutia em echos longinquos o idyllio melancolico da creação. Impellida doudejava a mariposa de flor em flor, e a brisa, tepida, ciciava de mansinho ao perpassar por sobre a solitaria florinha.

Quem ao vel-a tão ditosa Tão feliz por ser amada, E tão feliz por amar, Bella, fragrante, viçosa, Cheia de vida no olhar, De luz na face encantada; Quem diria que esse amor Seria a chamma fatal, Que a devia emfim matar!? Pobre florinha do val, Da aurora ao primeiro alvor Nasceu, e sorrindo, amou, Mas com a tarde... expirou! Junho de 1857. Á filha do meu amigo Magalhães Coutinho

Desabrochava a olhos vistos, graças ao sol, que repartia egualmente a sua luz tanto por elle como pelas grandes e maravilhosas flores do jardim. Uma bella manhã, inteiramente aberto, com as folhinhas alvas e brilhantes, parecia um sol em miniatura circumdado dos seus raios. Pouco se lhe dava que o vissem no meio da herva e não fizessem caso d'elle, pobre florinha insignificante.

Tombou como uma flôr que a tempestade lança por terra, e cousa alguma n'este mundo pode reanimal-o, dar-lhe a alegria, sem a qual elle não pode viver. A flôr arrancada da haste nunca mais pode readquirir a sua frescura e o seu perfume. Vive um dia e morrre. Nada resta d'ella. Outras flôres vêem substituil-a, outros felizes dias vão nascer, e a outra a pobre florinha morreu e não ressuscitará.

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