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José Francisco, o estudante, era sanguineo, nedio, com as maçãs do rosto vermelhas, e os olhos enfronhados nas palpebras somnolentas. Felizarda, a noiva depositada, pareceu-lhe bem, ao passo que o amanuense da camara lhe era um antipathico bandalho, desde que em plena praça o enxovalhára perguntando-lhe, no terceiro anno de latim, o accusativo de Asinus.

Agora acabaram as trapaças, as distincções subtis, as causas, as auctoridades legaes e as finuras. Em vida, de certo não consentia sem um processo que este imbecil lhe percutisse o craneo com a enxada. Porque não lhe intenta agora uma acção por vias de facto e sevicias? Quem sabe, talvez fosse um nedio comprador de bens immoveis, com os seus direitos, rendas, privilegios, hypothecas e contratos.

Depois, tristemente, como um moralista magoado, queixei-me do nedio decote d'uma senhora immodesta, núa nos braços, núa no peito, mostrando toda essa carne, esplendida e irreligiosa, que é a desolação do justo e a angustia da Igreja. Jesus, Senhor, que vexame! Acredite a titi, estava com nojo! A titi gostou d'este nojo.

Mas de repente Sarêas collou ao corpo as mangas franjadas, mudo e mais teso que um conto de lança: o escriba romano, de , com os punhos fincados na mesa, vergava o cachaço reverente e nedio: o Assessor sorria, attento. Era o Pretor que ia interrogar o Rabbi: e eu, tremendo, vi um Legionario empurrar Jesus que ergueu a face...

A virtude, vestida com singelas louçanias, enamora as boas almas, amamentando-as no doce favo de seus seios, dulcificando-lhes os nectarios da candida flôr da virgindade, segredando-lhes em fim as delicias juvenis e puras de que tão farto e nedio trazia o coração de Hermenigilda, e outras creaturas da mesma tempera. SCENAS DA FOZ é um livro d'ouro.

Depois penetravamos na Basilica quando um Sachristão nedio, de barrete de velludo, cerrou fortemente a porta, e um Padre passou, enterrando na algibeira, com um cançado gesto final e como para sempre, o seu velho Breviario. Estou com uma sêde, Jacintho... Foi esta tremenda Philosophia! Descemos a escadaria, armada em arraial devoto. O meu pensativo camarada comprou uma imagem da Basilica.

As lorettes com artes de raposa Perseguem os alferes; conjecturo Que não seja talvez p'ra boa cousa. Finalmente um burguez, nedio, maduro Ri do estado inter'ssante de sua esposa Porque se julga o pae do nascituro. *Forget me not.* Não te esqueço, florinha humilde e bella Que tornas a campina um firmamento, Innocente, sublime bagatella, Joia viva, risonho monumento.

Mas apenas suggeria uma Exposição, ou uma Conferencia, ou monumentos, ou passeios, logo encolhia os hombros desconsolados: Por fim nem vale a pena, é uma sécca! Accendia outra das cigarretes russas, onde rebrilhava o seu nome, impresso a ouro na mortalha. Torcendo, n'uma pressa nervosa, os fios do bigode, ainda escutava, á porta da Bibliotheca, o seu procurador, o nedio e magestoso Laporte.

Vem todo aparaltado e nedio com sua gargantilha encanudada e seus punhos de alvas rendas. Traz na mão esquerda um chapeu de feltro enfeitado com sua pluma branca. Dos hombros pende-lhe um farto capirote de panno preto. Calção e gibão foram talhados de veludo verde. As meias eram de fina seda cor de carne. Seja bem vindo vossa mercê, meu illustre coripheu da Castalidum turba!

Boa pinga e bom porco alentejano, E sempre nedio e alegre e satisfeito!... Senhor Parocho, viva!... até p'ró anno... Até p'ró anno... e muito bom proveito!... O abade, vendo aquella espandosa ovação, Cresceu como uma torre e inchou como um balão. E ao mirar-se com garbo heroico e triumphal Surprehendeu-se de annel e cruz episcopal!

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