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Mas André não teve ânimo para continuar. O silencio apenas foi perturbado pelos trilos de uma toutinegra, que esvoaçava por cima dos dois jovens. Fale-me do seu jardim? lhe tornou Rosa; conte-me o que ele lhe confiou, a última vez que o viu. O sorriso de André extinguiu-se, e a voz tornou-se-lhe mais triste.

Folgava a toutinegra no raminho frondente, dizendo-se ternos amores com o emplumado rouxinol, cujo canto mavioso repercutia em echos longinquos o idyllio melancolico da creação. Impellida doudejava a mariposa de flor em flor, e a brisa, tepida, ciciava de mansinho ao perpassar por sobre a solitaria florinha.

Vae cantando e guiando o carro para a aldeia... São os bois enormes, e a carrada cheia Com um castanheiro apodrecido . Oh, que donairosa, linda boieirinha! Grandes olhos garços, sorrisinho arisco... D'aguilhada em punho lepida caminha, Com a graça aerea d'ave ribeirinha, Verdilhão, arveola, toutinegra ou pisco.

Alvas manchas d'insectos pequeninos, Envolvendo-se em giros caprichosos, Como tríbus de povos venturosos, Fruiam junto ao lago os seus destinos! Pelas balsas cantava a toutinegra, E as rolas modulavam doces côros, No ar passavam fremitos sonoros Co'as vibrações da Luz que o mundo alegra!

Entallado n'um esgalho e meio occulto na folhagem, havia um ninho fôfo e tépido, do qual surdiam duas cabecinhas pennujentas. Poisada no rebôrdo do ninho, estava uma toutinegra, ministrando o alimento aos filhos. Gertrudes estava encantada! Até suspendia a respiração, com receio de perturbar a tranquillidade do ninho!

Sentada ao lado de Pero da Covilhan sobre uma alcatifa preciosissima da Persia, disse-lhe, tomando-o pela cintura, e fitando-o enlevada: «Ha muito, que suspirava por ser vossa!... Como sou feliz!... Agora para sempre ficaremos unidos, como as pedras na parede, e os corações no amor de Christo!... A toutinegra não quer mais ao seu ninho, do que eu quero á nossa casa!... Os teus braços, amor meu, são como os ramos do daro, que dão doce abrigo; e os teus olhos, os luzeiros do céo, em que vou viver!... Tu és o tronco do ulmeiro, e eu a vara da vide, que o buscava!... Amo-te muito!... muito!...»

Ronquerolle chorava ante o delirar da sua pequenina amiga, da sua «querida toutinegra» d'outros tempos, como elle tinha por costume chamar-lhe, brincando com ella como duas creanças. E o deputado de agora tapava o rosto com o lenço e soluçava. Emilia entretanto nos seus delirios febris, tinha projectos adoraveis, d'uma simplicidade encantadora.

Não poderei eu ainda apertar-te nos meus braços, antes de ser envolvida na mortalha dos pobres, antes de fechar os meus olhos á doce claridade do sol, antes de ser conduzida ao cemiterio e coberta com algumas pás de terra? «A tua querida toutinegra d'outros tempos «EmiliaAo ler esta impressionante carta, Ronquerolle sentiu que um suor frio lhe banhava a fronte.

Perdoa-me, Senhor, se então traí essa que é o melhor dos meus tesoiros e me incendeia o peito em teu amor! Amparem-me as tuas aves, teus arautos, mensageiros fieis da tua glória! Em cada aurora que os meus olhos vejam despontar nos céus, fazei, Senhor, que a toutinegra volte e me venha ensinar a repetir essas divinas orações de infância que

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