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Olha no outono o ulmeiro Que o vendaval agita, E cujas tenues folhas Aos centos precipita. São a folha do ulmeiro o nome e a fama, E o amar dos humanos: Ao nada do que foi assim se atiram No vortice dos annos. Que é a gloria na terra? Um eccho frouxo, Que somem mil ruí­dos. E a voz da terra o que é, na voz immensa Dos orbes reunidos?

Sentada ao lado de Pero da Covilhan sobre uma alcatifa preciosissima da Persia, disse-lhe, tomando-o pela cintura, e fitando-o enlevada: «Ha muito, que suspirava por ser vossa!... Como sou feliz!... Agora para sempre ficaremos unidos, como as pedras na parede, e os corações no amor de Christo!... A toutinegra não quer mais ao seu ninho, do que eu quero á nossa casa!... Os teus braços, amor meu, são como os ramos do daro, que dão doce abrigo; e os teus olhos, os luzeiros do céo, em que vou viver!... Tu és o tronco do ulmeiro, e eu a vara da vide, que o buscava!... Amo-te muito!... muito!...»

59 Abre a romã, mostrando a rubicunda Cor, com que tu, rubi, teu preço perdes; Entre os braços do ulmeiro está a jocunda Vide, com uns cachos roxos e outros verdes; E vós, se na vossa árvore fecunda, Peras piramidais, viver quiserdes, Entregai-vos ao dano, que, com os bicos, Em vós fazem os pássaros inicos.

Virgens, gravae na memoria Este conto verdadeiro; Que póde ser vossa a historia Da folha solta do ulmeiro. Outros versos escreveria Julio Diniz de que não obtivemos noticia; e alguns deixou elle ainda por corrigir, motivo por que não podem e não devem ser publicados.

Abre a romã, mostrando a rubicunda Côr com que tu, rubi, teu preço perdes; quando Entre os braços do ulmeiro está a jucunda Vide, com uns cachos roxos e outros verdes; quando mais se amacia o velludo do ...pomo, que da patria Persa veio, Melhor tornado no terreno alheio e Mil arvores estão ao céo subindo Com pomos odoriferos e bellos e

Tudo calado estava: o mar sómente As harmonias da creação soltava, Em seu rugido; e o ulmeiro do deserto Se agitava, gemendo e murmurando, Ante o sopro de oeste: alli dos olhos O pranto me correu sem que o sentisse, E aos pés de Deus se derramou minha alma.

No Almanach das senhoras para 1871 appareceu uma poesia de Julio Diniz epigraphada A folha solta do ulmeiro uma formosa allegoria em que o coração da mulher, sedento de liberdade, é comparado á folha do ulmeiro que, anciosa de desprender-se do tronco, voa um dia, após as borboletas, impellida pelo ar, até que, depositando-se na terra, fica perdida no monturo...

Foi Gomes Eannes filho de João Eannes de Zurara ou de Azurara, conego de Evora e de Coimbra. Entrou, sendo mancebo, na ordem de cavalleria de Christo, onde chegou a ter o grau de commendador de Alcains, a qual commenda possuia em 1454, e que depois trocou pelas do Pinheiro-grande e da Granja de Ulmeiro, que achamos serem suas pelos annos de 1459.

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