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A mãe entrou no quarto devagar, foi abrir as janelas de mansinho, supondo-o a dormir, bem sossegado. Quando o viu vestido sôbre a cama, com uma palidez desfeita e olheiras fundas, correu p'ra êle, pôs-lhe a mão na testa, e perguntou branca de susto, a tremer tôda: Que tens tu, meu filho? Estás doente? Porque dormiste assim todo vestido?!... O Veiga olhou-a lorpa, emburrecido.

Pôs-se em bicos de pés o mais que pôde, e com um gesto feliz, misterioso, corria os cortinados de mansinho, p'ra que êle chegasse mais depressa junto ao leito, a sorrir e a chorar, tôda contente. Êle vinha, êle entrava sempre e sempre. Estendia-lhe as mãos como a chamál-o, as suas mãos de mãe, de veias altas, que um dilúvio de amor intumescera.

Decerto tu viste ao sol-poente, O mar beijar a areia de mansinho. Parado, a olha-la docemente, Num grande sonho, louco, de carinho. Depois é densa a treva. O mar é louco. E briga com a areia, encapelado. Embravecido cança, e pouco a pouco, Soluça a grande dôr dum revoltado! Assim, houve luar e noite escura, N'aquela doce noite de amargura, Misterio indefinido que profundo!

A porta ficou aberta. Eu vou... Vaes aonde? Ora tem juizo. Á sahida pilhamol-o. Mauricio porém insistiu e os primos condescenderam em passar um cauteloso exame á entrada por onde o vulto desapparecêra. Reprimindo a custo os impetos de Mauricio, o padre dirigiu a exploração, e mui de mansinho entreabriu a porta e entraram no pateo da casa; perto ficava a escada, por onde se subia para as salas.

Morrera o Sol; os altos castanheiros Choravam á voz do vento, quaes lugubres troveiros, Os choupos retorciam os troncos despidos, Parecendo erguer ao céu seus braços resequidos, Ao darem as «Trindades» no claustro, de mansinho, Fugiu um bando d'aves pousadas no caminho.

Deixa beijar-te as mãos geladas, de mansinho, enquanto falo... Assim. A minha febre aquece-tas: verás... Não te descerro as pálpebras. P'ra quê? Está ainda escuro. Tens saudades do sol, minha pobrinha?... A última vez, quando almoçámos na praia, ao de Leça, olhaste-o tanto que logo pensei que ias morrer... Todo o teu corpo diz adeus ao sol. A mais ninguêm.

A bom intendedor, o resto se sabe! Saúde! Pfu-u! Some-se a Sofia Petrovna. Desata toda a gente á gargalhada. Maria Alexandrovna ficou entupida de todo. Estou em dizer que beberia a sua pinga, diz a Natalia Dmitrievna, muito de mansinho. Se se viu semelhante desaforo; Abominavel criatura! Se quer ao menos fartámo-nos de rir! Que chorrilho d'inconveniencias!

Era meia noite, e a viração do mar bafejava mansamente as copas dos arvoredos, que circuitavam a sombria casa de Norberto de Meirelles, o qual, a essa hora, resonava mais alto que todos os sêres vivos da natureza em roda. De mansinho rodou a porta que abria para o jardim. Um vulto deslizou por entre os myrtos e japoneiras, até ganhar o mirante erguido n'um angulo do jardim.

O infiado mestre foi cevar as iras impotentes no pobre moço, que levou a ponta-pés para o quarto. José Bento recahiu n'uma profunda concentração. Durante o dia não comeu, nem bebeu, nem estudou. Á meia noite ergueu-se d'um impeto similhante a um ataque repentino de demencia. Abriu uma gaveta, e tirou um garfo. Ás apalpadellas atravessou um corredor, e, na extremidade, abriu de mansinho uma porta.

Olhei em roda; a alampadasinha tornava a solidão pungente, augusta; pavoroso o silencio do meu quarto. Comecei a lembrar-me de ti, dos passados tempos; estava na terra. Foi quando descobri a meu lado uma apparencia angelical, a falar-me de mansinho uma linguagem que eu mal entendia: que o Senhor o enviara para chamar-me.

Palavra Do Dia

líbia

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