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Atualizado: 22 de outubro de 2025


Jorge Coelho estava sentado na cama, lendo a Nova Heloisa de J. J. Rousseau. O egresso foi de mansinho ao do leito, tirou pausadamente os oculos d'um enorme estojo escarlate, montou-os na ponta do nariz, abriu e arredondou os beiços, pendido o queixo, e examinando o livro, disse: Era um grande homem esse Saint-Preux, ó Jorge!... Pois o tio conhece Saint-Preux?!

Era sol posto: Cançada de correr pela campina, Tinha vindo sentar-se pensativa Nos degraus de uma cruz que se elevava No adro estreito de modesta ermida. Chegava emfim ess'hora em que saudosa A mente se dilata em magos sonhos; Hora em que alma absorta em gostos intimos Perde a consciencia do exterior da vida. Diversas nuvemsinhas esmaltavam Para o lado do poente o firmamento. O bronze deu signal d'Ave-Maria. Ella ergueu-se, e depois, firmando os joelhos Sobre os degraus da cruz, soltou dos labios A singela oração; passado instantes, A pomba estremeceu, mas de alegria. A viva chamma de amoroso affecto Brilhou no puro azul d'aquelles olhos, Quando nos meus attentos se fitaram; E um sorriso de angelica ternura Entreabrira os seus labios purpurinos. Eu peguei-lhe nas mãos alvas de neve, Que estremeciam apertando as minhas, E pronunciei mansinho estas palavras: «Sim, sou eu, que tu tens visto, Tanta vez naquelles sonhos Bellos, candidos, risonhos, Da tua idade infantil.

Para confirmarem o que dizem, fizeram com que um individuo, ou mais do que um, fosse por horas mortas bater á porta de Maria Luiza. Eu todas as noites vou, e ella preveniu-me de que, depois de eu sair, hade haver uns dez dias, tinham ido bater de mansinho á porta. Espreitei no dia seguinte, mas não vi ninguem. Não fiz mais caso, e passados cinco dias voltaram .

Á porta da casa da rua da Cruz, em que morava Emilia, bateu de mansinho duas pancadas com a bengala, que eccoaram seccamente na pequena escada despida e núa. Sentiu-se um abafado rumor de passos apressados e veiu abrir a porta uma rapariga descalça, os cabellos curtos, escondendo as mãos sob um avental de riscado. A rapariga olhou Claudio com surpreza. O sr. Almeida está? O sr.

Mas quando o Sol de novo a aquece e anima: Oh que effluvios d'amôr então contemplo!... Traz o amante a alleluia ao escuro templo, E as trevas dão fulgôr; Espalma a folha o ramo resequido, E, ao som do mar que canta de mansinho, Da terra brota a flôr, da haste o ninho, Do ninho surge o amor! Seja assim o meu peito!

Claudio fugira para longe; chorava mas não queria que o vissem chorar, temia o pae que por certo não deixaria de o reprehender pelas suas pieguices, como elle lhe chamava. Queria rezar. O oratorio era na sala e estava o medico. Abriu a porta de mansinho, atravessou o pateo e, seguindo o carreiro onde á tarde estivera com a mãe, foi ajoelhar-se no extremo, debaixo d'uma oliveira.

E deitou o braço de fora deixando pender a mão, a mão enorme, vermelha... O outro lembrou-se que qualquer suspeita n'aquellas alturas podia perdel-o; e de mansinho, de mansinho, lambeu-lhe a mão; aquella mão phenomenal de que elle tanto se rira sempre!... Ainda se a sina fosse sempre brincalhona! Mas é cruel, mas é fatal, ás vezes. Abre feridas que nem fecham, nem saram.

Sampayo, ligeiramente corrido, arrancou o musculo de algodão, escorchou-o entre a mão nervuda, e pediu licença para ir remediar os estragos do espadim, que, no dizer mansinho do conde da Ega ao fidalgo immediato, nas pernas postiças do seu dono faria tamanho estrago. O juiz do tribunal militar partiu, no dia immediato, para o Porto, onde era preciso refrear os animos indomados dos portuenses.

Mas não vendo, nem ouvindo ninguem, abriu a porta de mansinho e entrou no casebre; viu então uma pobre velhinha muito doente, que lhe disse: «Ai! não te posso dar nada, porque nada tenho.» E foi-se embora o mendigo, voltando d'ali a instantes, a bater á mesma porta. Pelo amor de Deus! gritou a velhinha, te disse que não tenho nada que te dar

E nestas diligencias que lhe queimaram o sangue e centuplicaram os demonios do máo genio, andou Ravasco todo o dia e grande parte da noite. Quando chegou a casa foi muito ás surdas até á porta dos aposentos do conde. Escutou e ouviu passear na ante-camara. Bateu de mansinho. O conde sahiu á saleta. Como está a senhora? perguntou Damião. Está com febre. Não descobri nada voltou o mulato.

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