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Atualizado: 29 de junho de 2025


Era sol posto: Cançada de correr pela campina, Tinha vindo sentar-se pensativa Nos degraus de uma cruz que se elevava No adro estreito de modesta ermida. Chegava emfim ess'hora em que saudosa A mente se dilata em magos sonhos; Hora em que alma absorta em gostos intimos Perde a consciencia do exterior da vida. Diversas nuvemsinhas esmaltavam Para o lado do poente o firmamento. O bronze deu signal d'Ave-Maria. Ella ergueu-se, e depois, firmando os joelhos Sobre os degraus da cruz, soltou dos labios A singela oração; passado instantes, A pomba estremeceu, mas de alegria. A viva chamma de amoroso affecto Brilhou no puro azul d'aquelles olhos, Quando nos meus attentos se fitaram; E um sorriso de angelica ternura Entreabrira os seus labios purpurinos. Eu peguei-lhe nas mãos alvas de neve, Que estremeciam apertando as minhas, E pronunciei mansinho estas palavras: «Sim, sou eu, que tu tens visto, Tanta vez naquelles sonhos Bellos, candidos, risonhos, Da tua idade infantil.

Vastos cabellos loiros naturalmente annelados, presos em redor da cabeça por uma fita de seda cravejada de rubis cahiam-lhe soltos pelas costas abaixo segundo a moda d'então. O rosto era oval, alvo, ainda que um pouco rosado; os olhos eram verdes e formosos; o nariz digno rival da estatuaria grega e a bocca, pequena, entreabria-se n'uns labios purpurinos.

Chama-te a luz! a luz que vem da altura dos iriados ceus!... Surge!... Caminha!... Quanto mais caminhar a humanidade do espirito de Deus mais se avisinhaApoz da seducçáo d'aquelle canto, ouvindo aquelles hymnos, homem por elles feito, erguida a fronte, partira ancioso em busca do horisonte onde, envolvida em nimbos purpurinos, c'roada d'amaranto, a deusa refulgia. Partira. Fôra.

Mitene, que a mão recorta, Por dissimular trabalha Unha d'ágatha, que corta E brilha como navalha. Mas a gata, disfarçada Tambem, com prazer ronrona E ensaia a unha acerada... Não é melhor do que a dona! E os dois labios purpurinos Enchiam de riso o ar, Onde se viam, felinos, Quatro phosphoros brilhar.

A travêssa aiasinha, attentando no habito de Agostinho, respondeu com um sorriso desdenhoso, e, ao curvar-se para mesurar o costumado Deo gratias, Padre Frei Agostinho, a contracção do seio fez com que se despenhasse á agua do lago a rosa branca radiada de filamentos purpurinos, que D. Antonio lhe dera, e ella occultára no peito. Não se prendeu a aiasinha com a contrariedade.

Com os aspectos severos alternam, porém, as perspectivas risonhas. Nas veigas açoitadas pelo vento, as corôas-de-rei douradas, os trevos purpurinos e as verdes grammineas, formam ondulações matizadas, como se fôra em mar brandamente agitado de flores e verdura.

Palavra Do Dia

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