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E dentre brumas frias, apressando precocemente a noite de Novembro, veio beija-lo cândida e singela, na palidez etérea que é o seu manto, a Dor, a companheira do poeta. E disse: «Nunca ninguém te amou como eu te amei! Nunca ninguém te deu ao coração inquieto mais alto arrojo e mais sagrado êxtase.

Descoram as urzes roxas na charneca, não mais lobrigo a ténue palidez da flor da estêva, não distingo no silvado o aderno: tudo o crepúsculo vem tingindo em sombras.

Não tinha ainda acabado de pronunciar estas palavras e o sorriso se lhe apagava nos labios, deante do aspecto de terror que vio na physionomia da esposa. Uma onda de sangue inundou repentinamente o seu rosto fatigado, que se tornou logo d'uma palidez mortal. Por um movimento de supplica, que não poude reprimir, poz as mãos.

Nuno surpreendia uma beleza nova nas vastas massas de homens que avançavam para as batalhas altivamente, sem o temor no coração, sem a palidez nas frontes nesses soldados que conheciam a embriaguez do sacrifício total a um pensamento grande e nobre e que, no élan supremo das cargas, por entre o ciclone fulgurante da metralha, tinham a visão nítida e simples das coisas, sentindo a divina claridade das almas heróicas, a alegria prodigiosa da única verdade, que é a de lutar até

Almas crucificadas de abandono Entregues a uma eterna viuvez, Transparentes de fina palidez, Rezando ao Deus da Morte as orações do outomno... E tu, meu coração amante que palpitas Nas trevas infinitas! E ardes n'uma fogueira desvairada E doido te consomes para nada! Caio por terra morto de cançasso, A propria terra foge ao meu abraço!

Ah, a frescura das manhãs em que se chega, E a palidez das manhãs em que se parte, Quando as nossas entranhas se arrepanham E uma vaga sensação parecida com um mêdo O mêdo ancestral de se afastar e partir, O misterioso receio ancestral

Com o beijo do sol na face cadaverica, Beijo que a morte esvae em palidez algente, Eis a lua a boiar sonambula e chimerica... Doce, canta uma voz melancolicamente: O meu amor escondi-o N'uma cova ao do mar... Morre o amor, vive a saudade... Morre o sol, olha o luar!... Morre o amor, vive a saudade... Morre o sol, olha o luar!...

Olá!... que é isso? disse o provençal, assustado com a palidez dele; agora olha demais para mim!... Sossegue, meu rapaz, e beba um copo de água. Feridas de dinheiro não são mortais. Oh! articulou o pintor angustiado, é então verdade? O quê? O que eu suponho... Não sei o que supõe, mancebo. O facto é que estive na alta, e depois... veio a baixa. Portanto está tudo perdido!

E no meio desta excitação mórbida do temperamento irritado, eram fraquezas súbitas, sustos de ave que pousa, um grito ao ouvir bater uma porta, uma palidez de desmaio se havia na sala flores muito cheirosas... À noite abafava; abria a janela; mas o cálido ar, o bafo môrno da terra aquecida do sol, enchiam-na dum desejo intenso, duma ânsia voluptuosa, cortada de crises de chôro...

E as ameaças torvas, E os gritos de furor, E desses, que expiravam, Som cavo de estertor; E as pragas do vencido, Do vencedor o insulto, E a palidez do morto, Nu, sanguento, insepulto, Eram um cháos de dores, Em convulsão horrivel, Sonho de accesa febre, Scena tremenda e incrivel! E suspirei: nos olhos Me borbulhava o pranto; E a dor, que trasbordava, Pediu-me infernal canto.