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HUM PASTOR. HUM BOBO, filho do pastor. FLORIMENA, pastora. DOM LUSIDARDO, pae de Venadoro. DOLOROSO, amigo de Vilardo. Hum Fidalgo Portuguez, que acaso andava nos Reinos de Dinamarca, como por largos amores e maiores serviços, tivesse alcançado o amor de huma filha d'el Rei, foi-lhe necessario fugir com ella em huma galé, por quanto havia dias que a tinha prenhe.

Mirad lo que os notifico: En aquel valle, acullá, Anda paciendo un burrico, Hidalgo, manso, y bonico; Puede ser que ese será. Calla, y acaba de andar. Ya ando. Quieres callar? Bobo, que tan poco sabe! No diceis que ande y acabe? Ando, y no quiero acabar. Florimena, pastora, com hum pote que vai á fonte.

Ora deixa-me ir a ver o rosto a esse velhaco de Filodemo; pois de meu matalote se me tornou Senhor. Creio que vem o Senhor Dom Lusidardo: dissimulemos. Dom Lusidardo com Venadoro, que traz Florimena pela mão, e Filodemo a Dionysa. Quem não ficará pasmado De ver que por tal caminho Tẽe a Ventura ordenado Filodemo, meu criado, Vir ser meu genro e sobrinho!

A hum pastor obedeço Por pae, que d'outro não sei; E, pola mãe que matei, A huma cabra conheço, De cujo leite mamei. Mas porém, ja qu'este monte Me obriga e meu nascimento, Quero, pois quer meu tormento, Encher a talha na fonte Que co'os olhos accrescento. Finge que enche a talha. Venadoro e Florimena.

Assi que logo de seu pae herdou Filodemo namorar a filha do Senhor que serve: não haverá logo por mal o Senhor Dom Lusidardo tomar por genro e nora, quem acha por sobrinhos. Sabei que chora de prazer com elles, que ja diz que acha que Filodemo se parece natural com seu irmão, e Florimena com sua mãe. Dae-me a entender, como se creo tão de ligeiro o Senhor Dom Lusidardo de quem isso contou.

E como as crianças fossem destinadas ao que vêdes, não faltou hum pastor que as criasse, que alli veio ter, dando a mãe a alma a Deos: de maneira que, por não gastar mais palavras, o macho he vosso amigo Filodemo, e a femia he a serrana Florimena, mulher que he ja de Venadoro. Estranhas cousas me contais.

De su sayo colorado Tan lozano me vestió, Que yo ya no soy yo, Ya por otro estoy trocado; Que este sayo me trocó. Oh qué asno Portugues, Que loco por Florimena, Deseó zamarra agena, Y dame por enterés Una zamarra tan buena! Como yo vi la bobilla Andar con él en questiones, Y parársele amarilla, Díjele: Florimenilla, Andais en dongolondrones?

Y agora dicis con pena, Que es dura cosa casar: Pues volveos hora buena, Que no habeis de engañar Con palabras Florimena. Quem se ha de ter coração Para tamanho temor? Que em mim pegando estão. De huma parte a razão. E d'outra parte o Amor. Tambem vejo que perdella Será minha perdição; Que bem me diz a affeição, Que pouco faço por ella, Pois não desfaço em quem são.

Quem não pasmará agora De ver a ventura minha, Que tẽe tornado n'hum'hora Florimena, huma pastora, Ser minha nora e sobrinha! Dem-se graças ao Senhor, Cujo segredo he profundo; Pois que vemos que quiz dar A ventura e o amor Por prazeres deste mundo.

Escúchame ahora, asnillo, Lo que te quiero mandar. Véte al valle de las rosas, Y di á Anton del Lugar Que si puede acá llegar, Porque tengo muchas cosas Que importan para le hablar. Porque es aqui llegado Á este valle un hombre honrado, Mancebo de casta buena, Que amores de Florimena Le traen loco y penado.

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