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E para que V. Illustrissima julgue se tenho fundamento no que digo, quero em breves palabras mostrar-lhe que todo o mal que temos experimentado desde o principio da Monarchia provem: «Que os Ecclesiasticos quizeraõ, como Constantino Magno, governar os Reynos e os Imperios, pelas regras e leis das primeiras Igrejas e Conventos, que saõ puramente espirituaes; naõ attendendo ao Sagrado do Estado civil, nem á sua independencia: naõ attendendo que todo o seu poder he sobre os Christaõs, e nunca sobre os Subditos do Estado.

Esconjuro-te, Domingas, Pois me dás tanto cuidado, Que me digas se te vingas, Viverei menos penado. Voltas. Juravas-me, que outras cabras Folgavas de apascentar; Eu por não me magoar, Fingia qu'erão palabras. Agora d'arte te vingas D'algum meu doudo peccado, Qu'inda que queiras, Domingas, Não posso ser enganado.

Serrana, cuja pintura Tanto a alma me moveo, Dizei-me: Por qual ventura Andareis nesta espessura, Merecendo estar no ceo? Tamanho inconveniente Andar na serra parece? Pois a ventura da gente Sempre he mui diferente Do que, ao parecer, merece. Tal resposta he manifesto Não se parecer co'as cabras. Pois não vos parece honesto Saberdes matar co'o gesto, Senão inda com palabras?

Com mil razões fingidas s'escusava, Sendo a razão, não ser contente; Com que desgôsto ao pae, gôsto a mi dava. Estando nós por huma sesta ardente Á sombra d'huns madronhos repousando, Affastados da casa e mais da gente, Ja d'huma e d'outra cousa praticando; Soltou com hum suspiro estas palabras: Desde hontem para em mi não ando.

Ilustre Gracia, nombre de una moza, Primera malhechora en este caso Á Mondoñedo, á Palma, al cojo Traso, Sugeto digno de immortal coroza; Si en medio de la Iglesia no reboza El manto á vuestro rostro tan devaso, Por vos dirán las gentes recio y paso: Veis quien con el demonio se retoza. Puede mover los montes sin trabajo; Con palabras el curso al agua enfrena; Por las ondas hará camino enjuto.

Eis logo desatina o triste velho; Eis que sem mais conselho a filha entrega, Que com chôro se nega e com palabras, Ao simple guarda cabras, por esposa. Ah hora desditosa! ah sorte dura! Daquella formosura desusada, De tantos desejada, e de mi tanto Servida com espanto e puro amor, Quizeste, por mais dor, enriquecer Quem não sabe entender o preço della?

Ay! quien dará á mis ojos una fuente De lágrimas que manen noche y dia? Respirara si quiera la alma mia, Llorando lo pasado, y lo presente. Quien me diera apartado de la gente, De mi dolor siguiendo la porfia Con la triste memoria y fantasia Del bien por quien mal tanto así se siente! Quien me dará palabras con que iguale El duro agravio que el amor me ha hecho, Donde tan poco el sufrimiento vale?

Y agora dicis con pena, Que es dura cosa casar: Pues volveos hora buena, Que no habeis de engañar Con palabras Florimena. Quem se ha de ter coração Para tamanho temor? Que em mim pegando estão. De huma parte a razão. E d'outra parte o Amor. Tambem vejo que perdella Será minha perdição; Que bem me diz a affeição, Que pouco faço por ella, Pois não desfaço em quem são.