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Ando a correr a via dolorosa Do mundo, deste mundo desgraçado, Que me tortura a alma suspirosa... Rapazes! Que encontrastes vós no mundo, Senão desgostos, lagrimas, saudade?... Ha um cancro antiquissimo e profundo. Que rói a Humanidade... Esse cancro nojento, pustulôso, Esse herpe roedôr e mal curado, De onde escorre um pus negro, venenôso,

Vejo, de passagem ruas bellissimas, esplendidas filas de casas luxuosas, magnificos jardins particulares, templos em estylo gothico; descampados... Mas, a viagem é longa, o tempo escorre sem a gente perceber, e é preciso contar com a volta, a fim de apanhar o trem. Trabalho perdido! Voltámos no mesmo bonde, sem ter visto o appetecido Jardim... Zoologico.

Outros embora em mais pomposo traje, D'espolio ao inimigo a sêde ateem; Sejão embora muitos os que empunhão D'aureo lavor custosas cimitarras, Que de nenhuma escorre tanto sangue; Ostentem muitos adornada a fronte De turbantes mais altos, mais airosos; Alp é conhecido por aquelle Braço nu, que branqueja levantado. Ei-lo campea onde mais arde a briga!

E marmoreo, espectral, com a fronte sombria Banhada no suor sangrento da agonia Foi deitar-se outra vez na leiva tumular, Athleta que expirou tranzido de mil dôres E quer dormir, dormir entre as hervas e as flores Onde escorre piedosa a branca luz do luar.

Abril, 1861. Do amor he santo o laço! O forte ao fraco ajude: Ao irmão mais fraco escude Do irmão mais forte o braço. E a graça do Senhor virá sobre elles: Virá, bem como um oleo perfumado, Que na fronte de Arão cahido, escorre, Que inunda a barba toda, e vem descendo ' que a fimbria da tunica lhe beija.

E este, que tão frondoso opáca os valles, ¿por que o rodeia um bando taciturno dos fortes de Galaad? as suas armas jazem quebradas; sua dor vai funda; dos olhos tristes para o ceo voltados pelo rosto amarello lhes escorre grosso pranto, que alaga as f'ridas frescas. Choram Saul, e a régia descendencia, que mortos no combate aqui descançam.

Havia um admiravel luar. O terraço tem na sua base um grande tanque, cheio de plantas da agua, de largas folhas, e de nenufares, e onde poderia navegar um escaler. A agua escorre alli com um murmurio doce. A hora era adoravel. As redondas massas de verdura do jardim, os arvoredos, appareciam como grandes sombras pesadas e cheias de mysterio.

Mão potente, que a rocha endurecida escarva, Tornando-a em fragil d'onde rebentam flores; Fada occulta que tece o casulo da larva E aos insectos iria as asas de esplendores... Beijo d'onde a traição como um veneno escorre; Riso que se desfaz num amargo travor; Larga estrada sem fim que a Ventura percorre, Como um cego a cantar pelo braço da Dor!

O que me reflectir roubará meu segredo. O tempo escorre por nós como alguem com medo por sobre um muro... Crio olhos de ser distante... Na alma porei as mãos como por um quadrante... As mãos são tempo... e tudo é um somno de si... Miro-me, e não serei a sombra onde me ?... Ó espelho sem hora! Ó agua em somno, lustral, espelho horizontal de tédio c'mo um canal sem ter fundo nem fim.

sinto o mar, a presa, o saque! sinto em mim bater, baterem-me As veias das minhas fontes! Escorre sangue quente a minha sensação dos meus olhos! Eh-eh-eh-eh-eh-eh-eh-eh-eh-eh-eh! Ah piratas, piratas, piratas! Piratas, amai-me e odiai-me! Misturai-me comvôsco, piratas! Vossa fúria, vossa crueldade como falam ao sangue Dum corpo de mulher que foi meu outrora e cujo cio sobrevive!

Palavra Do Dia

dormitavam

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