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Em seguida á sua crença na verdadeira , os convertidos ao Christianismo continuaram a encerrar vasilhas nos tumulos, porém mudaram a significação d'esta ceremonia funebre, substituindo a agua lustral pela agua benta. A maior parte d'estas vasilhas são de barro preto e vermelho.

Ah, meu amigo, desditoso amigo, que faz V. depois de receber o fluxo labial d'um conselheiro? Eu tomo um banho por dentro um banho lustral, immenso banho de phantasia, onde despejo como perfume idoneo um frasco de Shelley ou de Masset. Amigo certo et nunc et semper Fradique Mendes. Paris, fevereiro. Minha cara amiga.

Mas em logar de descançar, depois do banho lustral, tentei ainda, ao trote dôce de um burro, através da poeira quente do deserto libyco, visitar fóra do Cairo as sepulturas dos Kalifas. Quando á noite, na sala do Sheperd, me sentei diante da sopa de «rabo de boi», a fadiga tirára-me o animo de pasmar para outras maravilhas musulmanas.

Foi porque essas cousas eram superstições papistas: as imagens idolatria, a agua benta agua lustral, as vestes sacerdotaes indecencias ridiculas, as ceremonias visagens, a missa mentira.

Quantas vezes, Em igneas, vivas letras de oiro, fulge Perante o meu espirito de amor. "E quem te baptisou? Meu coração. De agua lustral banhou-te a negra fronte... E sua voz anciosa, nomeando-te, Roubou assim a morte á propria morte. "Eu sei tirar das cousas o seu intimo Signal harmonioso, a sua forma Transcendente e verbal, que é seu espirito...

Em que geração andaram aguadeiros litterarios, com os canecos do genio ás costas, dessedentando os sequiosos de verdade e inspiração, aspergindo a agua lustral no seio das multidões, fornecendo as fontes do espirito publico, pregoando a superior qualidade do producto litterario ou scientifico nacional, porque traz a marca d'alfandega A. F. C.?!...

Voltou-se então num desespero último, p'ró expulsar, p'ró pisar sob os seus pés: depois reanimaria o seu filhinho: dar-lhe-ia a beber todo o seu sangue. Mas ficou paralítica de assombro. O luar alagara todo o quarto: água lustral de lua, alma de lua, no chão, no ar, em tôda a parte... O seu sangue gelava-se nas veias. Não podia lutar, era impossível. Êle invadira a alcova, asfixiara-a.

As côres que predominam, são o vermelho, o amarello, o verde, o pardo, o azul, o branco e o preto. As vasilhas de barro constituem o complemento obrigado de todos os tumulos antigos. Encontram-se, quasi sempre, uma ou duas aos pés do esqueleto. Parece que estas vasilhas serviam aos pagãos para conterem agua lustral.

O quintanista Nascimento, um duriense de olhos pretos, vendo-se comprehendido por um grupo de senhoras que o escutavam, ia procurando na memoria excerptos do poema e recitava-os contente de espalhar em torno de si, como um perfume de rosas, a inspiração delicada do poeta que toda a academia tinha sagrado em Coimbra com a agua lustral do Mondego. Esse poema era o D. Jayme, de Thomaz Ribeiro.

O que me reflectir roubará meu segredo. O tempo escorre por nós como alguem com medo por sobre um muro... Crio olhos de ser distante... Na alma porei as mãos como por um quadrante... As mãos são tempo... e tudo é um somno de si... Miro-me, e não serei a sombra onde me ?... Ó espelho sem hora! Ó agua em somno, lustral, espelho horizontal de tédio c'mo um canal sem ter fundo nem fim.