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Para que te amava eu? oh! praza aos ceus Que em quanto o sol girar pelo universo Naufragues da paixão nos escarceus. E porque soffro na tristeza immerso, Pallido goivo ao dos mausoleus, Oxalá que o amôr te seja adverso! *O terremoto* Com fragor açoitando a vaga escura, O temporal irado, espumacento Cavalga um perfido corcel o vento Que solta gargalhadas de bravura.

Cavalga a féra extranha sem temor. E o corcél negro diz: «Eu sou a MorteResponde o cavalleiro: «Eu sou o AmorNum sonho todo feito de incerteza, De nocturna e indizivel anciedade,

Os pinheiros esguios tinham um murmurio mais triste e vago, como soluços suspensos de almas em pânico, e o olival verde negro destacava-se no fundo, apertando como num cilicio doloroso a pobre terra que se dependura de fraguedos rudes, sempre ameaçada pela montanha que a cavalga e lhe limita o horizonte, cortando-lhe toda a esperança de se expandir por ali, como o pecado véla e corta toda a esperança da alma piedosa...

Cavalga a fera extranha sem temor. E o corcel negro diz: «Eu sou a MorteResponde o cavalleiro: «Eu sou o AmorTu que não crês, nem amas, nem esperas, Espirito de eterna negação, Teu halito gelou-me o coração E destroçou-me da alma as primaveras... Atravessando regiões austeras, Cheias de noite e cava escuridão, Como n'um sonho mau, oiço um não, Que eternamente ecchoa entre as espheras...

Cedo se ergue dom Sueiro; Cavalga no seu cavallo, E para caçada alegre Passa áquem do extremo vallo. Por essas margens do Lima, Debaixo de puro céu, O nobre senhor alcaide Á rédea solta correu. Veredas segue torcidas, Até descubrir o outeiro, Que revestem pela encosta O zimbro, a urze e o pinheiro. Soam sonoras buzinas, Ri do dia o lindo alvor, E no meio da paizagem Uma brilha e outra flor. Dom Sueiro o seu cavallo Incita com ferrea espora; Que no logar aprazado Deve estar dentro de um' hora. Nada lhe põe embaraço; Nem resonantes ribeiros, Nem as chans apaúladas, Nem escarpados outeiros. Mas ao sair da floresta, Ainda perto do rio, Viu ir formosa donzella Buscando do ermo o desvio. Celestes são seus meneios: Não mortal, anjo parece: Da sua tez a brancura Alva açucena escurece. O seu corcel dom Sueiro Fez parar. se esquecera Da caçada; e que no monte Em breve estar promettera. Dizei-me vós, oh donzella, Quem sois, que nunca vos vi; Que por minha alma vos juro Sois senhora de miResposta nenhuma teve, Que ella não lhe respondia, E, sempre guiando ao valle, A curva senda seguia. Não me fugireis assim: Bofé que não fugireis! Um momento, um momento, Dom Sueiro escutareisDisse: desmonta, e persegue-a, Nos braços para a estreitar; Mas ella furta-lhe o corpo, E elle abraça o subtil ar. Dizei-me vós, oh donzella, Pela vossa alma dizei, De que procede tal susto, Que a meu pesar vos causei? Que, pelos céus o asseguro,

Quando uma noite acordando o achares ao de ti, manso como um cordeiro, cavalga nelle sem susto, que te levará a Toledo, onde livrarás teu pae. E bradando accrescentou: Estás por isto, Pardalo?" O onagro fitou as orelhas, e em signal de approvação começou a azurrar; começou por onde ás vezes academias acabam.

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