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Tiveram quatro filhos: um que succedeu na casa, dois que professaram em Santa Cruz de Coimbra, e uma senhora que se chamou D. Maria Escolastica Pulcheria Fagundes de Alencastre Portugal. Por Azeitão viveram anno e meio clandestinamente em uma quinta que o francez ali comprara.

Roque era o portador das lastimas de sua mãe e dos fidalgos ao desgraçado, que mais se enfurecia quando o deploravam. A primeira vez que o assassino de Pedro Barbosa e padre Luiz da Silveira o ouviu rugir ameaças de morte a D. João IV, atirou o sombreiro ao tecto, e bradou: Viva Deus! que afinal topei um homem! Quantas vezes, Domingos, quantas vezes eu tenho dito muito commigo: «Se Maria Isabel fosse minha mulher, o duque de Bragança, que me deshonrou, havia de morrer tres vezes ás minhas mãos, visto que o padre Luiz morreu uma, não me tendo feito mal nenhum! A mim, na verdade, assombrava-me que este nobre desejo de vingança te não houvesse passado ardente pela alma como um raio da justiça divina! Ainda hontem D. Luiz de Alencastre, irmão do marquez de Porto Seguro, me disse: «E que faz esse brioso Domingos Leite que não espeta dous pelouros no peito do real bandalho que lhe paga os serviços, tomando-lhe a mulher como quem compra com quatro sequins uma fregona do bêcco da Madragôa! Que faz esse homem de honrados figados que matou um padre, pela innocente rasão de ter amado uma mulher primeiro do que elle!» E esta, meu querido amigo, é a linguagem de Diogo Soares, do conde de Figueiró, de Francisco Leitão, e até... queres que te diga tudo? el-rei Filippe IV, que tem sido o exemplo dos reis continentes, quando tal soube, disse: «

Estava, porém, um amor infantil começado em casa do grande ministro de Affonso VI com D. Pedro de Mello e Alencastre, fidalgo de primeira plana, aparentado com os Castello-melhor. O moço, com quanto nobilissimo, olhava timidamente para a filha do rei; mas, depois que a prepotencia rebaixara a jerarchia de D. Luiza, complanou-se o terreno em que elle mais affoitamente podia requestal-a.

Houveram varios filhos todos varoens, e um d'estes, D. Prior de Guimaraens, de amores com uma dama da côrte e de stirpe muito selecta, reconheceu sua filha D. Maria de Portugal, que casou com Marco Franchiosi, filho de um conde milanez, que militara em Portugal, no fim do reinado de D. Pedro II. Seguiu-se, neta de D. Luiza, D. Maria Izabel Franchiosi de Mello e Portugal e Alencastre, dama da côrte da rainha D. Marianna de Austria, acolhida pela soberana por da extrema pobreza em que a deixára o pae, homem de vida estragada.

Estreitaram-se as relaçoens amorosas tanto quanto os degenerados mosteiros do tempo as facilitavam mantidas, ainda assim, no mais alto ponto da honestidade. D. Pedro de Mello e Alencastre casou com D. Luiza de Portugal, e viveram em uma quinta do Riba-Tejo, em um quasi desterro imposto pelo contrariado infante.

Por provisão particular de 12 de dezembro de 1605, passada em Valhadolid foi concedido o mesmo privilegio aos duques de Aveiro, em attenção ao grande luzimento de sua casa, pois D. Jorge de Alencastre, nascido em 1481, era filho do rei D. João II e de D. Anna de Mendonça, que, por via de regra estatuida acabou commendadeira de Santos.

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