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Atualizado: 17 de junho de 2025


Eu sou, segundo a doutrina catholica, um dos grandes desavergonhados que passeiam as ruas da cidade; e o meu visinho Peixoto, que matou a mulher com pancadas e que vai dando cabo pelo mesmo processo de uma filhita de dez annos, é entre o clero um homem excellente porque cumpre os seus deveres de devoto e toca figle nas missas cantadas. Emfim, amigo, estas coisas são assim.

Movera-se o estalajadeiro a saber o que tinha a fidalga, quando ella abriu a porta, e perguntou: E ouviram dizer quem fosse o homem que matou o conde? Ninguem soube dizer quem era, fidalga! Prenderam-no? Ora! isso foi como o senhor sol. ficou na cadeia. Eu bem quiz ver-lhe os focinhos; mas era tanto o povo, que ninguem lhe chegava á beira.

N'um o repouso dos vivos, n'outro o repouso dos mortos: em nenhum a liberdade. E, sepultos na frialdade, no silencio e nas trevas, dois corpos. Sob a abobada um corpo que desejara a morte; sob a terra um corpo que tinha direito á vida. Quem os matou a ambos? Foi a troça. A troça é homicida. Dispensae a intervenção da policia academica. Onde ha intelligencia, é a intelligencia que governa.

A sr.ª D. Anna Corrêa confirmava. Passámos depois á sala em que estivera o bilhar e onde Camillo costumava receber as suas visitas de maior cerimonia. A sr.ª D. Anna disse, indicando o vão de uma janella: Foi aqui que se matou, sentado na cadeira de baloiço. E, longamente, a sr.ª D. Anna reconstituiu todo esse rapido drama de desespero atroz. Mas sempre que tinha visitas, vinha aqui recebel-as.

Uma estátua mutilada humilha menos a nossa imperfeição: está mais perto de nós, comove mais. Conheci um poeta que escreveu a «Imitação do Mar», paralelo á «Imitação de Cristo». Durante semanas viveu num quarto uma vida de vaga. Encrespou, arqueou num grande esfôrço, foi um côncavo glauco cheio de asas, e explodiu a rir todo espumante... eu sei que se matou por não poder reviver aquela vida.

Has de pensar com muita saudade no teu esposo do ceu, e nunca tirarás de mim os olhos da tua alma para vêres ao de ti o miseravel que nos matou a realidade de tantas esperanças formosas. Tu verás esta carta quando eu estiver n'um outro mundo, esperando as orações das tuas lagrimas. As orações!

E por esta deneguaçam em que ElRei D. Diniz se afirmou, ou por outra qualquer couza, o Ifante seu irmaõ nas cousas da paz, e da guerra lhe nom obedecia com has ditas Fortalezas assi como ElRei queria, e ho Ifante devia, pello qual ouve guerra antre ambos na era de mil duzentos noventa e sete, e ho Ifante D. Affonso com ajuda, e favor que seus genros com suas pessoas, e gentes de Castella lhe davam, fazia muito dano em Portugual, especialmente, que neste tempo Regnando jáa em Castella D. Sancho, filho delRei D. Affonso ho decimo, elle matou em Alfaro D. Lopo Conde, e senhor de Biscaya, e D. Dioguo Lopes de Campos, que eram pessoas mui principaes, e prendeo ho Ifante D. Johaõ, seu irmãao, cujo filho era D. Johaõ ho torto, cazado com D. Isabel, filha deste Ifante D. Affonso de Portugual, e pella morte destes senhores, e prizaõ do Ifante D. Johaõ, ouve contra ho dito Rei D. Sancho grandes guerras em Castella.

Ha n'aquelle livro, o livro dos Juises, e apontava para um grosso in-folio apertado entre outros na estante de carvalho, um heroe em cuja vida, como na minha, apparecem um leão e uma mulher. Um dia que Sansão seguia o seu caminho, matou o leão feroz que ameaçava devoral-o. Poucos dias mais tarde da guella escancarada d'esse animal extrahia um doce favo de mel.

«Outrosim defendemos que nenhuma pessoa doente passe por silva ou machieiro, ou por baixo de trovisco, ou por lameiro virgem; nem benzam com espada que matou homem, ou que passasse o Douro e Minho tres vezes; nem cortem solas em figueira baforeira; nem cortem çobro em limiar da porta; nem tenham cabeças de saudadores encastoadas em ouro, ou em prata, ou em outras cousas; nem apregoem os demoninhados; nem levem as imagens d'alguns sanctos ácerca d'agua, fingindo que as querem lançar em ella, e tomando fiadores, que se até certo tempo lhes não der agua, ou outra cousa que pedem, que lançarão a dita imagem na agua, nem revolvam penedos e os lancem na agua para haver chuva; nem lancem joeira; nem dêem a comer bollo para saberem parte de algum furto; nem tenham mendracolas em sua casa, com tenção de haverem graças, ou ganharem com ellas; nem passem agua por cabeça de cão, para conseguir algum proveito; nem digam cousa alguma do que é por vir, mostrando que lhe foi revelado por Deus, ou algum santo, ou visão, ou em sonho, ou por qualquer outra maneira; nem benzam com palavras ignotas e não entendidas, nem approvadas pela egreja, ou com cutellos de tachas pretas, ou d'outra alguma côr, nem por cintos e ourelos, ou por qualquer outro modo não honesto; nem façam camisas fiadas e tecidas em um dia, nem as vistam, nem usem de alguma arte de feitiçaria »

Essa especie de contos rematava mais edificantemente, se o meu amigo os concluisse d'este feitio: «a condessa de tal atraiçoou o marido, que era um homem de bem, extremoso por sua honra e sua mulher. Um dia, o marido, avisado da traição, matou a mulher, e matou o adulteroAqui tem um desenlace tragico, talvez o unico para poder dizer-se n'uma sala sem receio de fazer rir os circumstantes.

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