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Atualizado: 9 de junho de 2025
Por últimos, e para não se dizer que eu neste país de má língua realizei o cúmulo de escrever um artigo só de palavras encomiásticas e sem a mínima censura ou reparo, devo dizer que não gostei do Sultão, lastimando que Trindade Coelho gastasse tantas páginas de um estilo formosíssimo num assunto que sem dúvida é verdadeiro, mas que não comove o leitor, nem lhe imprime, pelo menos assim o julgamos, a mínima impressão duradoura.
E sem que eu tivesse tempo p'ra fugir-lhe, beijou-me as mãos e deu-mo ensanguentado. Encontrei-o muitas vezes de passagem: de manhã, de noite, a tôda a hora. Às vezes, esquecia-se a olhar muros de quinta, quando caem braçadas de glicínias, e era dêstes p'ra quem o musgo núma pedra é um afago de veludo que comove. Uma noite, vi-o sair com um embrulho de um bazar. Vinha radiante.
Uma estátua mutilada humilha menos a nossa imperfeição: está mais perto de nós, comove mais. Conheci um poeta que escreveu a «Imitação do Mar», paralelo á «Imitação de Cristo». Durante semanas viveu num quarto só uma vida de vaga. Encrespou, arqueou num grande esfôrço, foi um côncavo glauco cheio de asas, e explodiu a rir todo espumante... Só eu sei que se matou por não poder reviver aquela vida.
Mas, se reflectirmos, ligeiramente que seja, de pronto nos convencemos de que nem a afirmação do profeta se afasta dos limites e da lógica dos factos averiguados, nem os seus vaticínios são outra cousa senão a voz deste cristianismo que em renascimento assombroso se faz ouvir e é juíz em todo o sistema das relações sociais, desde a ínfima humildade de um servo que nos comove até á soberba das potestades da terra que nos ameaçam.
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