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E a tanto mal se estende o máo sobcedimento das cousas, que este alferes, a que tanta honra e riqueza após isto se devia, viveu depois aleijado e pobre, e não com galardão dino de tal serviço.

Primeiramente vossa successão nestos Reinos por nosso Senhor tão claramente querida, e ordenada levando para si tantos, que vos nella precediam, segundo seus ocultos Juizos, porém sempre justos, e escuza-me o grande fervor, que logo poz em vosso virtuoso coração para seu serviço, em tirar Judeus, e Mouros destos Reinos por tal, que lançado fóra todo Judaico, e Mosometico culto, ficasse o verdadeiro de sua Christã Religião, e escuza-me esso mesmo vossa perseverante devação, e cuidado, em proseguir, e obrar por mar, e terra, guerra contra Mouros, em as partes Dafrica, do que não satisfeito vosso manhanimo coração, e desejo, que sempre ha por menos o muito de tão santas emprezas, não leixou de mandar a Levante por mar Armada de mui nobre gente, maior do que des memoria de homens, sem Rei saio destes Reinos em soccorro da Christandade contra os Turcos, e por Capitão della D. João de Menezes Conde de Tarouca vosso Mordomo Mor, e Capitão da Cidade de Tanger, mui dino de semelhantes, e maiores encargos por sua singular cavalaria, e prudencia.

Porque os contrairos do Infante, vendo que a Rainha era para elle a esperança e remedio de sua salvação, e que por suas perfeições corporaes e muitas bondades, El-Rei lhe tinha e teria cada vez mór afeição, com que a ella e a sua vontade se daria mais, trabalhavam por todalas maneiras de o apartarem d'ella, conselhando-lhe que fosse muitas vezes á caça e montes, dizendo-lhe que a conversação continua de sua mulher em tal idade, não sómente era mui contraira á sua saude, mas ainda mingoa e grande quebra das forças do corpo e do entendimento, e que ficaria afiminado e não dino nem poderoso para soster o peso do Regimento e defensão de seus reinos.

O maldito o primeiro que no mundo Nas ondas vella pôs en ſeco lenho, Dino da eterna pena do profundo Se he juſta a juſta ley que ſigo & tenho: Nunca juyzo algum alto & profundo, Nem cythara ſonora, ou viuo engenho, Te por iſſo fama, nem memoria, Mas comtigo ſe acabe o nome & gloria.

Póde tomar o vosso nome dino Damão, por honra sua clara e pura, Como ja do primeiro Constantino Tomou Byzancio aquelle qu'inda dura. E tu, Rei, que no Reino Neptunino, no seio Gangetico a Natura Te aposentou, de ser tão inimigo Deste Estado não ficas sem castigo.

95 Cabaia de Damasco rico e dino, Da Tíria cor, entre eles estimada, Um colar ao pescoço, de ouro fino, Onde a matéria da obra é superada, C'um resplendor reluze adamantino; Na cinta, a rica bem lavrada; Nas alparcas dos pés, em fim de tudo, Cobrem ouro e aljôfar ao veludo.

«Que aquelles erros, e crimes porque foram perguntaados Deos sabia que elles nunqua hos cometeraõ, nem hos avia nelles, nem na sua Religiaõ, que sempre fora, e era mui sancta, e hos Freires della de mui honesta vida, e de mui limpa conversaçam, e crentes inteiramente na sancta Fee Catolica de Jesu Christo, mas que nem por esso deixava de confessar que era dino da crua morte, que se lhe aparelhava ha quaal elle com paciencia sofreria pois por temor delRei que era prezente, e com branduras do Papa elle malíciozamente, e com grãde mentira confeçara alguns dos dictos crimes, que nom devera

O Infante D. Pedro por certo foi um singular Principe, dino de louvor entre os bons e louvados Principes que no mundo em seu tempo houve, homem de grande corpo, e de seus membros em todo bem proporcionado, e de poucas carnes; teve o rosto comprido, nariz grosso, olhos um pouco moles, os cabellos da cabeça crespos, e os da barba algum tanto ruivos como inglez; seu andar a era vagaroso e com grande repouso, suas palavras eram graciosas, com doce orgão de dizer, e nas sentenças mui graves e sustanciaes, e quando alguma sanha o tocava era sua cara mui temerosa, e porém não lhe durava muito, por siso ou condição natural, logo se lembrava de mansidão e temperança; foi algum tanto culpado em credeiro e vingativo, ainda que o desejo da vingança pareceu que não foi n'elle de grande e vicioso ardor, pois dilatou e temperou a que teve em sua mão, que para sua vida fôra mui segura e necessaria.

DELIO. Pastores, que alcançar pudestes tanto Com vossa branda Musa, que ja nesta Idade renovais o antigo canto; Para vosso louvor, que verso presta? Qu'hera digna será? que louro dino Qu'em premio a cada qual adorne a testa? Em parte paga Amor, se de contino Por dentro a cada hum gasta os espritos, Pois co'o divino canto o faz divino.

Na verdade El-Rei foi dino de grande louvor, e memoria de todos seus feitos, e que alguns escrevessem delle que em sua mancebia foi bravo, e esquivo, sobejo, certo a mim parece concirando bem tudo, que em nhum tempo teve cousa alguma, que sendo elle o primeiro Rei de Portugal, e no modo que o foi, lhe não fosse compridouro ser em tudo qual foi, assi para serviço de Deos, como para bem, e muita honra do seu Reino, e que se tal não fora, não sabemos que fora de Portugal, o que Deos seja louvado, agora é, porque como diz Aristoteles, o principio é mais, que o meio das cousas, porque muitas vezes ouvi dizer a meu irmão D. João Galvão, Arcebispo que foi de Braga, e Prior de Santa Cruz de Coimbra, Escrivão da Puridade del-Rei D. Affonso o Quinto, que Santa gloria haja, que segundo achava pelas cousas daquelle Moesteiro, e outras obras daquelle virtuoso Rei, elle o tinha por Santo, e por tal a seu parecer deve ser havido.

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