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Eh capitães de navios! homens ao leme e em mastros! Homens que dormem em beliches rudes! Homens que dormem co'o Perigo a espreitar plas vigias! Homens que dormem co'a Morte por travesseiro! Homens que teem tombadilhos, que teem pontes donde olhar A imensidade imensa do mar imenso! Eh manipuladores dos guindastes de carga! Eh amainadores de velas, fogueiros, criados de bordo!

O tempo, como vês, não desperdiço... Não perguntes quem sou. Aqui me tens, Amigo, ao teu serviço. JUDAS sem o largar: Ignoro quem tu sejas, mas se acaso Divulgar o meu odio tencionas, Juro que em curto praso No fio de uma lamina abandonas Co'o meu segredo a vida!

64 "Entram no estreito Pérsico, onde dura Da confusa Babel inda a memória; Ali co'o Tigre o Eufrates se mistura, Que as fontes onde nascem tem por glória. Dali vão em demanda da água pura, Que causa inda será de larga história, Do Indo, pelas ondas do Oceano, Onde não se atreveu passar Trajano.

No Touro entrava Phebo, e Progne vinha; O corno de Acheloo Flora entornava; Quando o Amor soltava Os fios d'ouro, as tranças encrespadas, Ao doce vento esquivas; Os olhos rutilando chammas vivas; E as rosas entre a neve semeadas; Co'o riso tão galante, Que hum peito desfizera de diamante. Hum não sei que suave respirando, Causava hum admiravel, novo espanto, Que as cousas insensiveis o sentião.

DELIO. Pastores, que alcançar pudestes tanto Com vossa branda Musa, que ja nesta Idade renovais o antigo canto; Para vosso louvor, que verso presta? Qu'hera digna será? que louro dino Qu'em premio a cada qual adorne a testa? Em parte paga Amor, se de contino Por dentro a cada hum gasta os espritos, Pois co'o divino canto o faz divino.

Agarrando no pilo: Pois digo-te que nunca has de caír na lama Co'o pilo de oiro! Não! D'Oriente a Occidente, A aguia de Roma é grande, e nunca foi serpente! E poisando o pilo na meza, com ruido, senta-se.

Nem eu delicadezas vou cantando Co'o gôsto do louvor, mas explicando Puras verdades ja por mi passadas. Oxalá forão fábulas sonhadas!

A mellifera abelha, susurrando Por cima das boninas que rodeia, Está co'o som das ágoas concertando. Do trémulo regato a branda areia De jacinthos se cobre e de vieiras, Qu'encrespão da corrente a branca veia. Os álamos s'abração co'as videiras De sorte, que s'enxérga escassamente Se são os cachos seus, se das parreiras;

Bicam por entre as pombas á porfia a gallinha de filhos rodeada, o manso grasnador do aquoso tanque, o vaidoso perú, que ri cantando, e vós, e vós, mais vivos do que todos, não chamados, mas sempre a nós bemvindos, passarinhos do ceo, turba sem dono. Singelo presbyterio, ¡oh! ¡como te amo, co'o teu ar casaleiro!

Seja pois o meu canto a voz do interprete, Que moldando nas formas da palavra A vida universal que em tudo lavra Co'o sopro animador: Eu possa vêr a Terra envolta em canticos, Sobre as azas de luz da alma humana, Remontar-se ás origens d'onde emana, As tuas mãos, Senhor! Quinta da Beselga

Palavra Do Dia

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