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Atualizado: 2 de junho de 2025
Passado ja algum tempo que os amores D'Almeno, por seu mal, erão passados, Porque nunca Amor cumpre o que promette; Entr'huns verdes ulmeiros apartado, Regando por o campo as brancas flores, Em lagrimas cansadas se derrete: Quando a linda pastora, que compete Co'o monte em aspereza, Co'o prado em gentileza, Por quem o pastor triste endoudecia, Por a praia do Tejo discorria A lavar a beatilha e o trançado: O sol ja consentia Que sahisse da sombra o manso gado.
Escrevi, não por fama, nem por gloria, De que outros versos são merecedores, Mas por mostrar seus triumphos, seus rigores A quem de mi logrou tanta victoria. Crescendo foi a dor co'o tempo, tanto Que em número me fez, alheio de arte, Dizer do cego Amor, que me venceo. Se ao canto dei a voz, dei a alma ao pranto; E dando a penna á mão, esta só parte De minhas tristes penas escreveo.
E d'enleada assi minha esperança Se satisfaz co'o bem que não alcança. Se com razões escuso meu remedio, Sabe, Canção, que só porque o não vejo, Engano com palavras o desejo. E se o passado bem co'o mal presente M'endurecer a voz no peito frio; O grande desvario Dara de minha pena sinal certo; Que hum êrro em tantos erros he concêrto.
77 Isto dizendo, irado e quase insano, Sobre a terra africana descendeu, Onde vestindo a forma e gesto humano, Para o Prasso sabido se moveu. E por melhor tecer o astuto engano, No gesto natural se converteu Dum Mouro, em Moçambique conhecido Velho, sábio, e co'o Xeque mui valido.
Eu vi ja deste campo as várias flores Ás estrellas do ceo fazendo inveja; Adornados andar vi os pastores De quanto por o mundo se deseja; E vi co'o campo competir nas côres Os trajes, de obra tanta e tão sobeja, Que se a rica materia não faltava, A obra de mais rica sobejava.
Cingindo com os braços Maria e Martha: Partamos, sim, pela estrada Que nos conduz ao misterio. Sorri ao longe a alvorada... Vamos tranquillas, serenas, Bater a cada poisada, E sejam nossas palavras: Levando-as comsigo docemente: Vinde comnosco, mulheres, Orvalhar co'o vosso pranto A boceta em que dormita Aquelle celeste encanto.
Passo por meus trabalhos tão isento De sentimento grande nem pequeno, Que só por a vontade com que peno Me fica Amor devendo mais tormento. Mas vai-me Amor matando tanto a tento, Temperando a triaga co'o veneno, Que do penar a ordem desordeno, Porque não mo consente o soffrimento. Porém se esta fineza o Amor sente E pagar-me meu mal com mal pretende, Torna-me com prazer como ao sol neve.
93 Tornam vitoriosos para a armada, Co'o despojo da guerra e rica presa, E vão a seu prazer fazer aguada, Sem achar resistência, nem defesa. Ficava a Maura gente magoada, No ódio antigo mais que nunca acesa; E vendo sem vingança tanto dano, Somente estriba no segundo engano.
60 "Desta arte enfim tomada se rendeu Aquela que, nos tempos já passados, A grande força nunca obedeceu Dos frios povos Cíticos ousados, Cujo poder a tanto se estendeu Que o Ibero o viu e o Tejo amedrontados; E enfim co'o Bétis tanto alguns puderam Que
8 "Lá onde mais debaixo está do Pólo, Os montes Hiperbóreos aparecem, E aqueles onde sempre sopra Eolo, E co'o nome, dos sopros se enobrecem. Aqui tão pouca força tem de Apolo Os raios que no mundo resplandecem, Que a neve está contido pelos montes, Gelado o mar, geladas sempre as fontes.
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