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Atualizado: 2 de junho de 2025
N'huma mão livros, n'outra ferro e aço; Aquella rege e ensina; est'outra fere: Mais co'o saber se vence, que co'o braço. Este vos darei eu, em quem se veja Saber e esfôrço no sereno peito, Que he hum Leoniz que faz ao mundo inveja.
91 Respondem-lhe da terra juntamente, Co'o raio volteando, com zunido; Anda em giros no ar a roda ardente, Estoura o pó sulfúreo escondido. A grita se alevanta ao céu, da gente; O mar se via em fogos acendido, E não menos a terra; e assim festeja Um ao outro, a maneira de peleja.
MARIA animando-se: Sim, por Elle, Homem-Misterio, Que voou, como o aroma Da pobre rosa pendida Sobre a haste, dolorida Pela mágua da saúdade... Vinde comigo, mulheres, Orvalhar co'o vosso pranto A boceta em que dormita Aquelle celeste encanto.
62 "E vós também, ó terras Transtaganas, Afamadas co'o dom da flava Ceres, Obedeceis
Mui alto Rei, a quem os Ceos em sorte Derão o nome augusto e sublimado Daquelle Cavalleiro que na morte, Por Christo, foi de settas mil passado; Pois delle o fiel peito, casto e forte, Co'o nome Imperial tendes tomado, Tomae tambem a setta veneranda Que a vós o Successor de Pedro manda.
De competir co'o merlo não descança O garrulo calhandro, qu'enrouquece Por não perder callado a confiança. Em quanto o pobre ninho ajunta e tece O sonoro canario, modulando Engana a grave pena que padece. Alguns versos s'escuta derramando O vário pintasirgo, tão saudaveis, Que produzem memorias d'amor brando.
75 "Já quiseram os Deuses que tivesse O filho de Filipo nesta parte Tanto poder, que tudo submetesse Debaixo de seu jugo o fero Marte. Mas há-se de sofrer que o fado desse A tão poucos tamanho esforço e arte, Que eu co'o grão Macedónio, e o Romano, Demos lugar ao nome Lusitano?
Jamais pude co'o fado ter cautella; Nem houve nunca em mi contentamento, Que não fosse trocado em dura estrella. Que bem livre vivia e bem isento, Sem qu'ao jugo me visse submettido De nenhum amoroso pensamento! Lembra-me, amigo Agrario, que o sentido Tão fóra d'amor tinha, que me ria De quem por elle via andar perdido.
Nem com tanta vehemencia pedíra aos Ceos vingança, como ahi mesmo: No grão dia singular Que na lyra em douto som Hierusalem celebrar, Lembrai-vos de castigar Os ruins filhos de Edom. Aquelles que tintos vão No pobre sangue innocente, Soberbos co'o poder vão, Arrazá-los igualmente: Conheção que humanos são.
9 E depois que ao Rei apresentaram, Co'o recado, os presentes que traziam, A cidade correram, e notaram Muito menos daquilo que queriam; Que os Mouros cautelosos se guardaras De lhes mostrarem tudo o que pediam: Que onde reina a malícia, está o receio, Que a faz imaginar no peito alheio.
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