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E á noite, das nove para as dez horas, os dois velhinhos passaram por entre filas de lojas illuminadas, desceram honestamente o Chiado sem olhar para as estrellas cadentes, que lhes davam encontrões, tão honestamente como se fossem á Baixa comprar bolos moles para as esposas desdentadas.

Arrotear os campos, fecundar a vinha, E nos olhos garços d'uma boieirinha, Ter duas estrellas virgens da manhã!... E tambem quizera, mortos castanheiros, Como vós erguer-me para o sol a flux, Dar tresentos anos sombra aos pegureiros, E n'um lar de choça, em festivaes braseiros, A aquecer velhinhos, desfazer-me em luz!... Oh, que noite negra, que invernia brava! Nem uma estrellinha pelo ceo reluz!

Ir ao barbeiro é um dever tão penoso como assistir aos Sinos de Corneville representado pelos velhinhos do Asylo de Mendicidade. Apesar disto o senhor Barbosa pedia a barba bem escanhoada porque depois do jantar ia ao Asylo de Mendicidade ouvir os velhinhos cantar os Sinos de Corneville e que o Presidente da Republica tambem ia.

Conto o que aconteceu. E, sem mais preambulos, ahi vae. Eram dois velhinhos, seccos e rosados, alegres e gaiatos, muito amigos, socios na patuscada, sempre de mãos dadas, como dois banqueiros do amor, nos sindicatos do prazer. Ambos casados, os marotos, mas azevieiros como Anacreonte.

Agradeceram muito á Providencia o favor de lhes dar netos do sexo masculino, porque os lisonjeava a ideia de que os netos lhes honrariam, por hereditariedade, a tradição patusca. Á medida que os rapazes foram crescendo, mais os dois velhinhos frascarios se fecharam em maior discreção, de modo que das suas aventuras serodias não pudesse chegar noticia aos netos.

Como êle lhe queria rôla querida Nem temos nada que admirar, Porque era filha... Malditos sejam os valdevinos Que andam as jovens a desonrar! Santos velhinhos, boas familias, Guardái dos lobos as vossas filhas Dentro do lar... Vêde a desgraça enorme e crua Do paciente do lavrador! Triste batalha! Que ha-de êle fazer? Que vida a sua! Que ha-de êle fazer na sua dôr?! O Pái-do-Céu o ajude e valha...

O espirito das crianças refugia-se no somno como o dos velhinhos o primeiro porque d'elle sahiu e ainda o tem por ninho; o segundo porque o procura como abrigo. Não o despertes, deixa-o dormir.

Os dois velhinhos acharam-se nos braços de Hypolito de Almeida, que sentiu em suas faces as lagrimas de ambos. Fernando, electrisado por aquelle instante da vida do céo, beijou a mão do amigo, por que elle assim respeitava e amava seus paes humildes. Almeida parecia querer dizer alguma coisa que se lhe não moldava á expressão.

Vergam da neve os olmos dos caminhos, A cinza arrefeceu sobre o brazido. Noites da serra, o casebre transido... Scismae meus olhos como dois velhinhos... Extìnctas primaveras evocae-as: vae florir o pomar das maceiras, Hemos de enfeitar os chapeus de maias Socegae, esfriae, olhos febrís. E hemos de ir cantar nas derradeiras Ladainhas... Doces vozes senís...

O 202, n'esse inverno, refulgiu de magnificencia. Que massada!...» Depois foi o Humanitarismo: e fundou um Hospicio no campo, entre jardins, para velhinhos desamparados, outro para creanças debeis á beira do Mediterraneo. Depois com o major Dorchas, e Mayolle, e o Hindù de Mayolle penetrou no Theosophismo: e montou tremendas experiencias para verificar a mysteriosa exteriorisação da motilidade.

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