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Assim o deixei e daí a pouco, estendido na minha enxerga tambêm espartana, subia, através dum sonho jovial e erudito, ao planeta Vénus, onde encontrava, entre os olmos e os ciprestes, num vergel, Platão e Brás, em alta camaradagem intelectual, bebendo o vinho da Rética pelos copos de Torges! Travámos todos três bruscamente uma controvérsia sôbre o século XIX. Ao longe, por entre uma floresta de roseiras mais altas que carvalhos, alvejavam os mármores duma cidade e ressoavam cantos sacros. Não recordo o que Xenofonte sustentou

Ao principio eram apenas raros arbustos silvestres. Depois a estrada penetrava n'um bosque de olmos, uns olmos cujas folhas brilham como prata, e que eu suppunha existirem no Cabo. Estamos ao menos em terra de lenha! exclamou enthusiasmado o capitão John. Vamos parar, e cozinhar um jantar. Eu por mim digeri aquella carne crúa... Reentremos solemnemente na civilisação!

Uma brisa tépida e macia como velludo susurrava nas folhas dos olmos. Bandos de rolas arrulhavam meigamente. E de ramo em ramo faiscavam as azas de passaros mais brilhantes que joias. Nenhum fallava, no enlevo d'aquella paz e d'aquella doçura.

A madrugada achava-os trabalhando. Nos primeiros alvores, voluteava a grande mosca madaleneana, traçando ângulos; a vespa explorava corolas; agitavam-se, com as suas asas aveludadas, enormes piérides; voltavam do rio nuvens de mosquitos, a abrigar-se nas folhas; as formigas, em legiões, transportavam pulgões, estames, grãos, os despojos das minúsculas batalhas da vida; a cicindela, de emboscada, espreitava uma presa; o necróforo, com as suas extremidades palidamente orladas, procurava a carcaça, em que devia pôr os ovos; o fura-pau batia com a tromba na casca dos olmos; o grilo, fatigado das suas vibrações, adormecia; as forfículas embebiam as suas pinças no fundo das corolas; e, semelhante ao tigre, o grande cárabo sobre o escaravelho.

Pela janela aberta, avistava-se um trecho de paisagem que a luz viva da manhã fazia muito nítida. As vinhas tinham um verde encantador, muito suave, trepando encosta acima, fazendo contraste com a rama escura das laranjeiras que cerravam alas nos pomares húmidos das baixas. Revestidos de folhagem, ascendiam ares fora os olmos gigantescos.

No entanto, bem podemos supôr que Abel nasceu e, uns após outros, os dias deslizam no Paraíso, mais seguros e fáceis. os vulcões lentamente se vão apagando. As rochas não se despenham com fragor sôbre a abundância inocente dos vales. Tam amansadas andam as águas, que na sua transparência se miram, com demora e cuidado, as nuvens e os ramos dos olmos.

Era o ponto mais central da terra, «a praçaAqui e ali, ao acaso, algumas árvores enfezadas, quase tudo olmos brancos, vegetavam a medo, com os troncos protegidos por velhas grades de madeira, desmanteladas. Era um terreiro vasto, muito chato, com casas em volta, o que na vila havia de melhor em construções. Ficava ao meio o pelourinho, exótico, mutilado, de uma pedra grosseira e muito negra.

E cada um em silêncio, agachado ante o cofre, cerrou a sua fechadura com fôrça. Imediatamente Guannes, desanuviado, saltou na égua, meteu pela vereda de olmos, a caminho de Retortilho, atirando aos ramos a sua cantiga costumada e dolente: Olé! olé! Sale la crus de la iglesia, Vestida de negro luto...

E eu via, apesar da escura noite, nitidamente via o Senhor dos Passos sumindo os maços de inscripções dentro da sua tunica rôxa; o Casimiro tocando com as mãos moribundas os lavores das pratas, espalhadas sobre o seu leito; e o vilissimo Negrão, de casaco de cotim e galochas, passeando regalado á beira d'agua, sob os olmos do Mosteiro! E eu alli, com o oculo!

Pois que morra, e morra hoje! bradou Rostabal. Queres? Vivamente, Rui agarrára o braço do irmão e apontava para a vereda de olmos, por onde Guannes partira cantando: Logo adiante, ao fim do trilho, um sítio bom, nos silvados. E hás-de ser tu, Rostabal, que és o mais forte e o mais destro. Um golpe de ponta pelas costas.