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Mas repare, dizia o director com exemplar paciencia repare que as garantias offerecidas são das mais seguras; o governo compromette-se... E adeus, minhas encommendas! tornou o outro Ora que é scisma! Mas quem é o governo? Eu não sei quem é o governo! Uns valdevinos, que hoje são tudo e ámanhã são nada... Faz-se o contracto com uns e ámanhã respondem por elle caras novas. Não me entendo com isso.

Marte, segundo o padre, era um adultero; Apollo um valdevinos que se andava lamuriando na piugada de Daphne; Hercules um maricas que fiava de cocoras na roca de Omphale; as heroinas da odissea, da iliada, e das tragedias de Eschylo um femeaço impudico e deslavado.

«Todos os dias nos vemos obrigados a registrar a nomeação de individuos analphabetos, turbulentos, mal intencionados e até réus de policia para os cargos policiaes. «Aqui mesmo na capital tem-se lançado mão de homens estupidos, de jogadores, de verdadeiros valdevinos para occupar os logares da policia, como se assim quizessem escarnecer dos bons costumes e da moralidade publica.

E ella começara a chorar e logo elle, ternissimo e afflicto, a enchera de beijos. Ainda não pensára n'aquillo...! Pois tão nova ainda, havia de assim deixal-o? E então por quem? Pelo José Miguel, um valdevinos, um doido, um conquistador! Recordára-lhe a morte da mãe que a deixára com trez annos entregue a elle, o que elle soffrera, os cuidados de que a rodeara, a educação que lhe dera.

Nem por isso o gaiato deixou de cantar a Saloia a plenos pulmões, com grande escandalo das velhas sentadas nos degraus das portas, que acompanhavam cada estrophe da aria popular com um desafinadissimo côro de imprecações. «Valdevinos! Bregeiro! Gaiato sem emenda! D'onde vens tu, maroto? Ah! boa sova! Fosse eu tua mãe que te havia de moer o corpo com pancadas! se perdiam as que caissem no chão!

Bem que estou ... Meu pae é um valdevinos; abandona-me e então o piano é o meu recurso. Mas que tem? Está mais pallido que de costume, e noto-lhe uma expressão de tristeza na physionomia. Suppunha que não ignorava a desgraça que me succedeu hoje, e venho despedir-me. Como? abandona Paris? Ámanhã. Tão depressa.

Eu quero vos mostrar serenamente, Como um ascéta antigo, solitario, A perspetíva ingente Da vida este Calvario... Tendes olhos de vêr. Olhai... Ao fundo, Nas bôcas tenebrosas das cavernas, Não vislumbráis um turbilhão imundo De larvas, num grasnído gemebundo Feito de raiva e maldições eternas? São os ladrões, ferozes valdevinos, Cujo instinto são odios e sangueiras!

Tanto melhor, como? interrogou o sr. Custodio de Jesus, indignado. Então é melhor que minha filha case com um valdevinos, um dissipador, um extravagante? Bonita moral a sua, seu Belchior! Pois eu, meu amigo, desde lhe declaro que o que tenho me custou muito a ganhar, e não é para o vêr dissipado em patuscadas e ceias ás actrizes!

João Lazaro accendeu um charuto e passado um instante, expellindo uma fumaça: A vida está para os vadios, para os valdevinos, para os impostores... Olha aquelle rapaz por quem na dias me perguntaste no Suisso, o Eugenio de Mello, como vae casar-se com uma herdeira rica, hein!

Como êle lhe queria rôla querida Nem temos nada que admirar, Porque era filha... Malditos sejam os valdevinos Que andam as jovens a desonrar! Santos velhinhos, boas familias, Guardái dos lobos as vossas filhas Dentro do lar... Vêde a desgraça enorme e crua Do paciente do lavrador! Triste batalha! Que ha-de êle fazer? Que vida a sua! Que ha-de êle fazer na sua dôr?! O Pái-do-Céu o ajude e valha...

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