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Portugal, oh leão do occidente, Tu rugias á beira do mar, E o teu grito vinha troar Temeroso no ardente Moghreb: Era o tempo dos crentes e ousados: Era o tempo da gloria da cruz! Ora contam-se as páreas d'Ormuz; Tem nome Cochim, Calecut! E esses muros d'Arzilla, regados Com o sangue de martyres mil, Ermos hoje tu deixas, rei vil, Porque o Estreito passou Rais Dragut!

Ai triste! que me vem valles e montes, Regados de meus olhos feitos fontes. GALASIO. Marfida, branca mais que o branco leite; Vermelha muito mais que a rosa pura; Assi descuido em ti nunca suspeite, Assi me trates inda com brandura; Que a cabana, que a vida e a alma engeite Por ti, quando tu mais que marmor dura. Testimunhas serão montes e valles, A quem dou larga conta de meus males.

Cuidando achar aqui melhores fados, Aos pés de outro Rocim, por novo caso, Quasi que vio seus dias acabados. Quiz correr junto a Vós sobre o Pegaso: Cahio, e por sinal colheis regados Do sangue seu os louros do Parnaso. Descripção de hum Peralta amaltezado.

Regados por lagrymas de escravos tinham sido esses campos quando em formoso dia de inverno os sulcou o ferro do arado; por lagrymas de servos seriam outra vez humedecidos, quando no mez de Agosto a paveia, cerceada pela fouce, pendesse sobre a mão do ceifeiro: chôro de amargura havia ahi, como cinco seculos antes o houvera: então de christãos conquistados, hoje de mouros vencidos.

Onde estão os fenos devidamente colhidos e reservados, onde as raizes das plantas chenopodeas e cruciferas, onde os prados artificiaes, regados pelos ribeiros, onde, emfim, todos esses recursos, de que o agricultor dos paizes centraes e do norte lança mão para resistir ás incertezas das estações?

Assim que a noite se fechava, as frestas ponteagudas da torre de menagem, illumminando-se, reverberavam o clarão das tochas do festim. Os gritos, as risadas, as blasphemias da alegria ebria espantavam os que vinham perto do castello. Os vicios do senhor avivaram-se com os annos. Os deleites pareciam-lhe mais doces regados de lagrimas e de sangue.

Dei-lhe em dote inuteis rimas, Dei-lhe vazio thezoiro; Mas vossas mãos milagrozas Convertem nadas em oiro; Do mal fadado Parnazo Quebrareis o injusto encanto; Nem sempre seus verdes loiros Serão regados com pranto; Impertinentes crédores Largar-me-hão em fim a rua; O meu cégo abrindo a bocca Lhes ha de fechar a sua;

Alegres campos, verdes, deleitosos, Suaves me serão vossas boninas, Em quanto forem vistas das meninas Dos olhos de Ignez bella tão formosos. Dos meus, que vos serão sempre invejosos Por não verem estrellas tão divinas, Sereis regados d'águas peregrinas, Soprados de suspiros amorosos.

Fortuna, a mi cruel, sempre benina Em tudo seja áquella, que em ti mora, Indaqu'em outros braços se reclina. Fica-te aqui, minha alma, fica embora, Que, pois assi o quiz fado inimigo, Jamais te não verei dia nem hora. Dalli nos ricos campos dei comigo, Que das ágoas do Tejo são regados; Onde te vi mais ledo, como digo.

Mais longe ainda, para além de velhos muros derrocados era o bairro novo de Bezetha, em construcção; o Circo de Herodes arredondava ahi as suas arcarias; e os jardins d'Antipas estiravam-se por um ultimo outeiro, até junto ao tumulo de Helena, assoalhados, frescos, regados pelas aguas dôces de Enrogel. Ah Topsius, que cidade! murmurei maravilhado.

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